SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

sábado, 31 de março de 2012

FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE


RELIGIÃO E CIÊNCIA

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Ciência e religião são retratadas em harmonia por Louis Comfort Tiffany no vitral "Educação" (1890).
Há diversas maneiras de se pensar como se dá a relação entre religião e ciência. A história da humanidade mostra que as visões acerca da natureza da ciência e da natureza da religião mudam com o tempo, de acordo com as concepções filosóficas e contextos políticos, sociais, econômicos, etc.

 Historicamente, a ciência tem tido uma relação complexa com a religião; doutrinas religiosas por vezes influenciaram o desenvolvimento científico, enquanto o conhecimento científico tem surtido efeitos sobre crenças religiosas. A visão do ser humano sobre os deuses influencia a visão dele sobre natureza e vice-versa, já que o ser humano é um ser integral.Um ponto de vista descrito por Stephen Jay Gould como magistérios não-sobrepostos (ou não interferentes) - em inglês Non-Overlapping Magisteria (NOMA) - é que a ciência e a religião lidam com aspectos fundamentalmente distintos da experiência humana, e desta forma, quando cada uma delas permanece em seu próprio domínio, elas coexistem de maneira pacífica. [3]. Outra visão conhecida como a tese do conflito, afirma que a religião e a ciência inevitavelmente competem pela autoridade sobre a natureza da realidade, de forma que a religião está gradualmente perdendo a guerra contra a ciência ao passo que as explicações científicas tornam-se mais poderosas e gerais. [4] Esta visão foi popularizada no século XIX por John William Draper e Andrew Dickson White.
Ciências e Religiões: construções humanas

A religião e a ciência são construções humanas, que variam com o tempo. Dentro de qualquer religião há uma variedade de posicionamentos, ramificações, segundo as diversas interpretações que fazem das escrituras que consideram sagradas, inspiradas por deus ou deuses, e geralmente tidas como revelações diretas deste(s) ao homem. Há uma multiplicidade muito grande de pareceres teológicos dentro de cada religião, acompanhando assim a variedade de formas com que o ser humano vê as questões que envolvem os deuses e o homem. Assim também na ciência, há diversas visões sobre sua epistemologia, ou seja, há concepções distintas sobre como o conhecimento científico é gerado e sobre a natureza e autoridade da ciência. Alguns cientistas entendem a ciência como instrumento para se achegar a Verdade Absoluta, outros a veêm limitada e restrita às limitações racionais e experimentais humanas. Alguns crêem que é possível verificar algo, outros entendem que só é possível excluir possibilidades e outros acham que as infinidades de possibilidades e conjecturas da mente, as formas de pensar humanas não esgotam todas as variáveis do problema, que os experimentos criados são limitados pelas pré-suposições de como é a natureza e que as próprias percepções, medições e sensibilidade aos fatos são limitados. Assim, há uma grande variedade de concepções epistemológicas da ciência e da religião (de como os conhecimentos religiosos e científicos são adquiridos) e das relações entre a ciência e a religião (historicamente e na atualidade), variando do antagonismo e separação até a colaboração próxima. [5], [6], [7], [8].
[editar]Relações entre Ciências e Religiões ao longo da história

As relações entre ciência e religião mudam ao longo da história e envolvem uma gama muito grande e complexa de aspectos, como politicos, sociais, econômicos e aqueles que envolvem as relações de autoridade e poder, visões epistemológicas das épocas, forma das práticas científicas em cada época, relação ciência e sociedade, choques entre culturas distintas, etc[9],[10].
[editar]na Antiguidade
Em todos os tempos, o ser humano sempre buscou conhecer o sobrenatural - os deuses - e a natureza. Na Antiguidade, havia diversas formas de buscar conhecer a natureza, mas algumas delas estavam vinculadas a cultos de natureza espiritual, cultos a divindades e rituais místicos, e mitologia[11]. A idolatria babilônica, suméria, egípcia e posteriormente a grega consistiam em adorar coisas da natureza, invocando-as como deuses para que elas provessem o que necessitavam ou desejavam. Assim, a adoração ao deus sol, por exemplo, consistia em invocação de espíritos, acompanhada de oferendas para que se obtivesse a condição climática favorável para uma colheita aprazível. Na idolatria, a manifestação de espíritos sobre aquele elemento da natureza propiciava a benção desejada pelo adorador. Trata-se de uma visão animista, onde as coisas da natureza ganham "vida" através da invocação da divindade e manifestação de espíritos [12]. O conhecimento, na Antiguidade, desenvolveu-se em função da agricultura, que era administrada por sacerdotes que efetuavam os cultos aos ídolos, que eram, muitas vezes elementos da natureza. Observar resultados da natureza estava, portanto, muito vinculado à prática da idolatria. Essa forma de conhecer a natureza era associada a invocação de espíritos, com exceção da civilização hebréia, a única que adorava um único deus criador e confiava nele para suas provisões, não adorando as coisas criadas[13].
Ao lado da idolatria grega, surgiram pensadores na Antiguidade grega que queriam estudar a natureza sem evocar espíritos. Esses buscavam se ater à razão como principal instrumento para o conhecimento. A dialética e o discurso ganharam muita força nessa época onde as verdades instituídas eram ganhas com base no raciocínio lógico, indução, dedução e na capacidade de persuasão do estudioso. Diversas escolas racionalistas gregas surgiram, das quais as mais famosas são atribuídas a Platão e a Aristóteles.O racionalismo é um movimento filosófico que crê que a razão é instrumento para se achegar a Verdade Absoluta. Ganhou força com as visões platônicas (Platão) de que o mundo das idéias seria um mundo perfeito onde encontra-se a realidade [14],[15].
[editar]na Idade Média
Durante toda a Idade Média, houve uma luta pelo poder entre a Igreja Católica e os pensadores da natureza. A Igreja queria impor que ela era a instituição que definiria o que é verdade sobre todos os assuntos, inclusive sobre a natureza. Essa atitude impedia a liberdade investigativa da natureza. Inicialmente o conhecimento grego era banido e a partir do século XII, com Thomas de Aquino e outros "pais da Igreja", algumas visões filosóficas da natureza dos gregos foram incorporadas na Teologia Católica e impostas à sociedade. Dessa forma, a Igreja Católica concentrava-se em si mesma a autoridade para assuntos religiosos e da natureza, autoridade a qual todos deviam se submeter, sob ameaças de terríveis punições[16]. No século XVI, Galileu Galilei (1564-1642) lutava pela autoridade da ciência: “à ciência cabe dizer como vai o céu, e à religião como se vai ao céu”. Galileu foi pressionado a se retratar diante do tribunal da Inquisição, dizendo que era falsa a idéia de que a Terra girava em torno do seu eixo e em torno do sol. A postura impositiva da Igreja, o pensamento de que ela deveria ser quem determina a Verdade, também acerca da natureza foi a causa de muitas polêmicas no início da era moderna. A filosofia da natureza passou a lutar para dizer à sociedade que ela poderia estudar a natureza e ter autoridade para emitir pareceres[17].
[editar]na Idade Moderna
Com a modernidade, a filosofia da natureza desenvolveu métodos próprios de investigação e se tornou institucionalmente laica, isto é, independente da Igreja. A observação e a experimentação foram sendo entendidas como sendo muito importantes para o conhecimento da natureza. Ao longo do tempo a visão sobre como realizar o processo de se conhecer a natureza (Filosofia da Natureza) foi se modificando. René Descartes (1596-1650), um dos filósofos mecanicistas propunha a "realidade dualística", ou seja, a existência de dois mundos separados "o reino de extensão material, de caráter essencialmente geométrico e mecânico" e o "reino da substância do pensamento, que não possui extensão" [16]. Dessa forma, ele divorciou a mente do corpo pela crença racionalista. O racionalismo é uma corrente filosófica que enfatiza o a priori, as ideías como instrumento para se achegar a Verdade. Para Descartes, o corpo era uma máquina. Na visão mecanicista, a física da máquina ou das invenções humanas é a mesma que a física da natureza. Isso propiciou a visão reducionista, onde o objeto analisado é uma amostra reduzida do mundo. Mais tarde, o reducionismo vai influenciar a ciência moderna, onde o laboratório, a reprodução da natureza no laboratório, é visto como uma amostra reduzida do mundo, e por isso ganha o status de poder ser visto como se fosse a própria natureza. No entanto, sabemos que não é a natureza, mas uma tentativa humana de reproduzí-la[18].
Gradativamente ia se rompendo a antiga relação entre a filosofia e a filosofia da natureza, que mais tarde, vem a se chamar ciência. Isso ocorreu quando as ciências individuais (os diversos ramos do saber) passaram a ter pretensão de um conhecimento independente e metodologicamente garantido. Nessa ocasião, a filosofia e a ciência passaram a concorrer. Essa atitude ocorreu no século XIX e foi fundamentada por uma determinada filosofia, ou modo de entender o mundo, designada positivismo[14].
O positivismo é uma visão filosófica baseada no indutivismo, no verificacionismo e no empirismo. O empirismo é uma doutrina filosófica que entende o experimento como instrumento para se achegar a Verdade absoluta (de forma progressiva). Os positivistas não isentavam o Método Científico das suas limitações em medidas, mas submestimaram a influência da visão de mundo do cientista e as concepções a priori que ele tem a respeito de um objeto de estudo da natureza. Também superestimavam o experimento (aliado à razão a priori que concebe o experimento e o aparato experimental) como instrumentos para verificar algo, provar algo. além disso, tinham a crença de que a ciência sempre progride, o que a história da ciência tem provado ser errônea, pela idas e vindas de concepções científicas ao longo do tempo. Alguns exemplos disso são o atomismo e a concepção ondulatória da luz[7]. Alguns dos defensores do positivismo foram Francis Bacon(1561-1626),John Locke (1632-1677), George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776) e Auguste Comte (1798-1856).O empirismo reduz tudo à experiência, sem se interrogar pelas formas a priori, ou seja, as pré-suposições e a metafísica que a envolve[18]. O verificacionismo é a crença de que é possível verificar ou provar algo com certeza absoluta (os empiristas acham que isso se dá mediante o experimento, com base na observação; os racionalistas acham que isso se dá por meio da razão). O indutivismo é uma posição filosófica que vê como válido e verdadeiro o exercício racional da generalização de uma afirmação sobre algo específico (no positivismo essa afirmação tem fundamento na observação). Dessa forma, a partir de progressivas observações se conclui uma lei ou princípio geral.[19].
[editar]A concepção de ciência positivista e religiosa de Comte
O sociólogo ateu Augusto Comte (1798-1856) pretendeu formar uma nova "ciência da sociedade" através do positivismo. A ciência do ponto de vista positivista é uma "ciência exata, metodicamente controlada (pelo método científico), parte de experimentos e observações empíricas, alcançando assim, passo a passo, o conhecimento dos princípios universais e superiores ou "fatos", tal como o conceito de gravitação de Newton. As ciências naturais assumiram esse caráter pouco a pouco"[20]. O que antes era entendido como "fatos", verdades absolutas, devido essa postura dogmática, chamada pelo filósofo Hilton Japiassu de "puritanismo racionalista"(prega o primado do racional ou científico sobre outras formas do saber, pela excessiva confiança na razão como configuradora do instrumento que leva a tentativa humana de buscar a verdade absoluta[21]) nega hoje entendemos de forma diferente.
Comte tinha em vista realizar uma dominação coletiva unindo as forças que lideravam a sociedade (banqueiros e capitalistas) ao círculo de cientistas positivistas, com vistas de que a autoridade da ciência substituisse a autoridade do clero e da nobreza. Augusto Comte defendia que o conhecimento humano individual (os diversos ramos do saber) passa por três estágios: o religioso, o filosófico e o científico. Assim, Comte pensava que havia 3 épocas históricas: Na época religiosa, o homem explica os fenômenos recorrendo a causas sobrenaturais; na época filosófica, explica recorrendo a princípios racionais; na época científica, explica por meio das leis naturais, as quais explicam por si só os fenômenos Dessa forma ele dava autoridade à ciência para falar sobre a natureza, vencendo o dogmatismo religioso, que consistia na tentativa da Igreja de centralizar em si mesma a autoridade para falar sobre a natureza [14].
O desejo de Comte era fundar uma "espécie de religião da humanidade" onde o amor pela humanidade seria a "natureza suprema", assim pregava o altruísmo. O positivismo de Comte tinha os seguintes pilares: 1)o real pode ser desvinculado do imaginário; 2)o útil deve ser incentivado, o que tem aplicação para aprimoramento da vida e não o "ocioso"; 3)diante das decisões o certo é aquilo que tem "harmonia lógica"; 4) a crença de que existe o exato e que esse deve ser preferido diante do incerto; 5)o construtivo (a idéia de progresso) deve ser escolhida em detrimento da postura "crítica-negativa"; e 6)o relativo (para frear a imposição e pretensão dogmáticade absolutez da teologia e da metafísica)[14].
Augusto Comte defendia que o conhecimento humano individual (os diversos ramos do saber) passa por três estágios: o religioso, o filosófico e o científico. Na época religiosa, o homem explica os fenômenos recorrendo a causas sobrenaturais; na época filosófica, explica recorrendo a princípios racionais; na época científica, explica por meio das leis naturais, as quais explicam por si só os fenômenos[14].
[editar]Da Idade Moderna à Contemporânea
Grandes revoluções no pensamento científico, principalmente na Física, com a Física Quântica e a Relatividade de Einstein, incentivaram maiores estudos de história e epistemologia das ciências no século XX. Gaston Bachelard, Karl Popper, Thomas Kuhn, Paul Feyerabend, Emri Lakatos e outros cientistas, filósofos e historiadores da ciência tentaram descrever o processo de se fazer ciência com base nos estudos de história da ciência e da lógica. Eles perceberam, pelo desenvolvimento científico que ocorreu na passagem do século XIX para o XX, que as pressuposições positivistas acerca da ciência, como a confiança exacerbada na observação e também nos pré-supostos lógicos que levavam a criação dos experimentos, eram pontos que deveriam ser reformados na epistemologia na ciência [22]. Esses filósofos da ciência levantaram a presença de diversos fatores subjetivos na forma de pensar dos cientistas que acabaram por propiciar inclusive os enganos a respeito da natureza. Assim, a imaginação, a visão da pessoa sobre deus ou os deuses e a origem do Universo, seu contexto social, politico, suas premissas sobre eficácias de dispositivos e aparatos experimentais (e de que esses reproduzem com fidelidade a natureza, suas pré-concepções ou crenças acerca do comportamento da natureza, são elementos que devem ser considerados ao analisar-se o processo de fazer ciência - mesmo que ao rigor da definição moderna de ciência estes devam ser excluídos do referido processo[23]. O método científico configura-se atualmente como um filtro para minimizar ao máximo tais influências de origem pessoal dentro da ciência ao exigir coerência constante, a mais simples e abrangente, com o mundo natural.
Atualmente sabemos que o experimento laboratorial é uma tentantiva de reprodução do que acontece na natureza, expondo parte da natureza mas não a natureza em sua totalidade. [24]. Dessa forma, simplificamos a natureza para que possamos estudá-la, pois se não conseguimos dar conta do número imenso de variáveis que envolvem um sistema natural ou real simultaneamente, temos que fazê-lo por partes. A mensuração é um processo limitado de um sistema escolhido segundo hipóteses e pré-suposições de natureza teórica, que pode ser refinado até o limite da execução prática, não encerrando, entretanto, precisão absoluta. Nestes termos, a descrição completa da natureza em seus mínimos detalhes não é algo alcançavel mesmo para a ciência moderna: a ciência constrói modelos da natureza, e a compreende através destes modelos. Estes podem ser refinados até o limite imposto por condições práticas, mas por mais que se trabalhe o mesmo, um modelo da natureza não é a natureza em si. Neste aspecto a historia da ciência tem mostrado que produzir conhecimento válido a cerca da natureza é um grande desafio para a humanidade.



MAÇONARIA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Maçonaria/Francomaçonaria




O Esquadro e Compasso Maçônico
(encontrada com ou sem a letra G)]]
Lema "Igualdade, Liberdade, Fraternidade"
Fundação Não há registros precisos
Membros 6 milhões (aproximadamente)
Parte de uma série de artigos sobre
Maçonaria

Organização
Maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria[1]) é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.[2][3][4] de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade[5][6] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
Portanto a maçonaria é uma sociedade fraternal.[7] que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[7] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.[7], aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões[8] de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 - (58%)- nos Estados Unidos - USA, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0(20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4.700 Lojas. [carece de fontes]

Origens da maçonaria

História da Maçonaria

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros.
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.
Maçonaria Primitiva 
Maçonaria Operativa 
Maçonaria Especulativa 

A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",[11] é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,[14] é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.[12]
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,[15] envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,[15] inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.[15] Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.[16][17]
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,[15] que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles sadios princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.
Maçonaria Operativa
A origem se perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,[12] ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.



Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo.
Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo) [20]
Ao se fixar em novas terras, Os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.
Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.
Já as guildas dos pedreiros necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir, direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam. Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos vassalos.
A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.
Maçonaria Especulativa
A Maçonaria Especulativa corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.
Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo declinou dando lugar ao mercantilismo. Com consequência o enfraquecimento da igreja romana. Havendo uma ruptura da unidade cristã advindas da reforma protestante.
Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população mundial, particularmente da Europa, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão,ou seja,o modo de pensar,de ter "luz'.
A Inglaterra surge como o berço da Maçonaria Especulativa regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.
Para se manter foram aceites outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.[25]
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o edifício social ideal.[13][25]

Maçonaria e religião

A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A necessária presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflecte exactamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular.
Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Criador de tudo que existe, principalmente do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é uma designação maçônica para uma força superior, criadora de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que maçons muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Alah. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos.

Judaísmo e Maçonaria




Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer

Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer
Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo ou melhor pelo Antigo Testamento. Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo de Salomão, a estrela de David, o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.
A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria.
"Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz",
—Provérbios 6, 23.
Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.
A luz, para o maçom, não é a material, mas a do intelecto, da razão, é a meta máxima do iniciado maçom, que, vindo das trevas do Ocidente, caminha em direção ao Oriente, onde reina o Sol. Castellani diz que graças a essa busca da Verdade, do Conhecimento e da Razão é que os maçons autodenominam-se Filhos da Luz; e talvez não tenha sido por acaso que a Maçonaria, em sua forma atual, a dos Aceitos, nasceu no "Século das Luzes", o século XVIII. de Nordhausende, Alemanha, 4 de Dezembro de 1945 .
Outro símbolo compartilhado é o tão decantado Templo de Salomão. Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras do panteão de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de Salomão. Para os maçons existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.
Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, na tecnologia, nas profissões em geral.Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto. Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as yeshivas vem do verbo lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer. Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros.. Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.
Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu suposto poder econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático. A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.
Cronologia
10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken.
8 de Agosto de 1935 - Adolfo Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha.
Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados.
A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.[35]
1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria
[editar]Catolicismo e Maçonaria
Ver artigo principal: Catolicismo e Maçonaria


Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria


Galileu diante do Santo Ofício, pintura do século XIX de Joseph-Nicolas Robert-Fleury.


Gravura a cobre intitulada "Die Inquisition in Portugall" por Jean David Zunner.
A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras, sendo que o papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.
No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa. O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").
Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja havia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mau entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.


Jacques De Molay sendo queimado na fogueira.
Em muitos casos também queimavam-se em praça pública os livros avaliados pelos inquisidores como símbolos do pecado: " No fim do auto se leu a sentença dos livros proibidos e se mandarão queimar três canastras delles. Maio de 1624".
Neste momento, estamos diante da "apropriação penal" dos discursos, ato que justificou por muito tempo a destruição de livros e a condenação dos seus autores, editores ou leitores. Como lembrou Chartier: " A cultura escrita é inseparável dos gestos violentos que a reprimem". Ao enfatizar o conceito de perseguição enquanto o reverso das proteções, privilégios, recompensas e pensões concedidas pelos poderes eclesiásticos e pelos príncipes, este autor retoma os cenários da queima dos livros que, enquanto espetáculo público do castigo, inverte a cena da dedicatória.

Protestantismo e Maçonaria



Catedral luterana em Helsinque,Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica

Massacre de São Bartolomeu.


Catedral luterana em Helsinque, Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica
A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada pela mesma até os dias de hoje sendo que a biblía é a única regra de fé e conduta dos protestantes. Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastor presbiteriano

Espiritismo e Maçonaria
O homem sério e prudente é mais circunspecto; não somente quer ver tudo, mas ver muito e muitas vezes.
—(Allan Kardec)
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris. Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.
León Hippolyte teve formação acadêmica em matemática e pedagogia, interessando-se mais tarde pela física, principalmente o magnetismo. Como escritor, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.
Segundo alguns biógrafos, depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas. Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".
Então León Hippolyte ao assumir o pseudônimo de Allan Kardec e assumir a tarefa de codificação da doutrina espírita, fez a opção pelos diversos elementos básicos da nova revelação apresentados pelos espíritos superiores.

Budismo, Hinduísmo e Maçonaria
"O ódio não termina com o ódio, mas com amor"
—Buda




Imagem que ilustraSiddhartha Gautamapassando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.

Imagem que ilustra Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.
A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo. Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas. Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos estão presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, criação ou céu, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.
Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador. É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo. Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.
Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.




Maçonaria e sociedade


Prédio do Fórum Trabalhista de Porto Alegre, com muitos traços maçônicos em sua arquitetura.

Prédio do Fórum Trabalhista de Porto Alegre, com muitos traços maçônicos em sua arquitetura.
A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.
A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.
Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.
Iluminismo


Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.
Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico.
O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.


Marquês de Pombal.
Devido a formação intelectual e a autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus associadas, não podemos falar em influência da Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no Brasil quando haviam lojas ou grupos de Lojas a favor da República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o Segundo Império. Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.


Retrato de Immanuel Kant.
Iluministas se filiaram às Lojas Maçônicas como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na Europa continental. e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do Iluminismo e que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.
O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria, o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas. A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.
Revoluções
Revolução Francesa
Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.
Independência do Brasil


Dom Pedro I - Grão Mestre do GOB


Deodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOB


Duque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.
No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.
Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a Independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil atransição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil.
Estrutura e objetivos

A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha. Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.


Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.
Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade. E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.
Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.
Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:
Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,
Melhorar sua bagagem moral e espiritual  e
Aumentar seus horizontes culturais.
A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.
Obediências maçônicas
Ver artigo principal: Obediências Maçônicas
A Maçonaria Simbólica, aquela que reúne os três graus da Maçonaria antiga, tradicional e legítima, se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.55
Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os Altos Graus,54 que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito 54 estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver Landmarks de A. G. Mackey).
No mundo


Implantação da maçonaria no mundo.
 Ver página anexa: Lista de grandes lojas maçónicas
Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo57 contra os 7 milhões em 1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nos dez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.58 Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados.
Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) e na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistente nos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes.
Todo o resto do mundo, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas.
Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguido), ou com relações mais tensas.

No Brasil


Sede do Grande Oriente do Brasil em Brasília, DF


No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
Gob-br.jpg
Logo cmsb 2.jpg
Comab.png
Grande Oriente do BrasilConfederação da Maçonaria Simbólica do BrasilConfederação Maçônica do Brasil - COMAB
Fundada em 1822Fundada em 1927Fundada em 1973
Iniciou com três lojas noRio de JaneiroSurgiu na cisão comGrande Oriente do Brasil.Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.
Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduaisReúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro.Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação.
Reconhecida pela UGLE
Tratado de amizade com as Grandes Lojas do Brasil
Tratado de amizade com o Grande Oriente do Brasil
Algumas de suas Grandes Lojas são reconhecidas pela UGLE
Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB).



Em Portugal

Em Portugal são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
Grande oriente lusitano.gif
GLRP Oficial.jpg
GLRP-armsportugal.jpg
Grande Oriente LusitanoGrande Loja Regular de PortugalGrande Loja Legal de Portugal
Fundada em 1802Fundada em 1991Fundada em 1996
Iniciou com várias lojas em LisboaCriada pela Grande Loja Nacional FrancesaCisão com a Grande Loja Regular de Portugal
reconhecida pela UGLE

Regularidade maçônica


Constituição de Anderson - 1723.
São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçônica como irregular.
Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson


Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros professem uma religião ou apenas crêem em um ser supremo, chamado pelos maçons de Grande Arquiteto do Universo, título dado a Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluraridade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal.
Mulheres e Maçonaria
Ver artigo principal: Mulheres e Maçonaria
O tema das mulheres e a Maçonaria, é complexo e sem uma explicação fácil. Tradicionalmente, só os homens podem ser maçons através da Maçonaria Regular.60 Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, que algumas mulheres tomassem o controle de acesso em várias corporações, antes do surgimento da Maçonaria especulativa. Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostram, por exemplo, o comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da Guilda dos Carpinteiros em Norwich (1375), ou os estatutos das Lojas de York (1693). Na França, o cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso maçônico de 1736, contém a mesma proibição, mas é menos uma questão de princípio do que a defesa da "pureza de nossos costumes":
Obediências maçônicas consideradas "irregulares"
 Ver página anexa: Lista de grandes lojas maçônicas
Existem também Obediências Maçônicas que não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento.
Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:

Ritos maçônicos
Ritos maçônicos
Principais ritos praticadosSistema
Rito Escocês Antigo e AceitoBrasil Brasil 64 65Portugal Portugal33 graus
Rito BrasileiroBrasil Brasil 6633 graus
Rito de York (York Americano)Brasil Brasil 67 68Portugal Portugal13 graus
Rito de Emulação (York Inglês)Brasil BrasilPortugal PortugalOrdens Paralelas
Rito SchröderBrasil Brasil3 graus
Rito ModernoBrasil Brasil 69Portugal Portugal9 graus
Rito AdonhiramitaBrasil Brasil 70Portugal Portugal33 graus
Rito Escocês RetificadoBrasil BrasilPortugal Portugal9 graus

A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.54 A maçonaria simbólica compreende o seguintes três graus obrigatórios, previstos nos landmarks da Ordem: Aprendiz; Companheiro e Mestre. O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico. Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.
Cada rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson.

No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente.Os mais utilizados são o Rito de York, o Rito de Emulação, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.

Loja Maçônica

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Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando lojas maçônicas (português brasileiro) ou maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reúnem, mas a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons.
Cada loja maçônica é composta pelo

Cargos de uma loja maçônica

Cargos de uma loja maçônica
Venerável Mestre,que preside e orienta as sessões.
Segundo Vigilante,que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os aprendizes.
Primeiro Vigilante,que auxilia nos trabalhos e instrui os companheiros.
Orador,que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas.
Secretário,que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre.
Experto,responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias
Mestre de Cerimônias,responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação,
Tesoureiro,que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira.
Guarda do Templo(que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes.

Venerável Mestre, que preside e orienta as sessões.
Segundo Vigilante, que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os aprendizes.
Primeiro Vigilante, que auxilia nos trabalhos e instrui os companheiros.
Orador, que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas.
Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre.
Experto, responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias
Mestre de Cerimônias, responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação,
Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira.
Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes.


Templo Maçônico
Ver artigo principal: Templo Maçônico
Um Templo Maçónico é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de celebrar os seus rituais, no âmbito do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem à regras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o II Crônicas - ( no Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4).

A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda a nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Ela simboliza a união da cadeia..73 Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado por um triângulo isósceles chamado delta luminoso Sol e uma Lua, chamado luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado flamboyante em forma de ramos. Este é um pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes. Ao mudar a partir do posto de companheiro para o Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço", se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o pórtico e a do santo dos santos.

Ver também

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Categoria no Commons
Antimaçonaria
Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional
Estrela do Oriente
Filhas de Jó
Ordem DeMolay
Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas
Teorias conspiratórias maçônicas


Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.