SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

MARIA DE ARAÚJO (O milagre de Juazeiro) (Hóstia transformada em sangue)

Maria de Araújo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

                                
Maria de Araújo
Nascimento23 de maio de 1863
Juazeiro do NorteCE
Morte17 de janeiro de 1914 (50 anos)
Juazeiro do NorteCE
NacionalidadeBrasil brasileira
OcupaçãoReligiosa

Desde pequena já levava uma vida árdua, tendo os seus pais falecidos logo cedo.
 Trabalhava com artesanato, fiando algodão e fazendo bonecas de pano para a venda.
 Padre Cícero mandava-a ensinar artesanato para outras crianças.
 Também trabalhou numa olaria com fazendo a contagem dostijolos.
Em 1885, aos seus 22 anos, passou a usar os hábitos de freira.
 Passou a ser considerada "beata" pelo povo após um retiro espiritual
 administrado pelo padre Cícero e pelo padre Vicente Sóter de Alencar.
 Por ser órfã, passou a residir na casa de padre Cícero, que tinha uma dedicação
 especial por ela.
O fato mais importante de sua vida foi o milagre da hóstia acontecido em
 1 de março de 1889. Ao receber a hóstia, em uma comunhão oficiada por
Padre Cícero, na capela de Nossa Senhora das Dores, a "beata" não pôde degluti-la,
 pois a hóstia transformara-se em sangue. O fato repetiu-se, e o povo achou
 que se tratava do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre.
O povoado de Juazeiro do Norte passou a ser alvo de peregrinação,
 pois a multidão queria ver a beata e tratava os panos manchados
 de sanguecomo objetos divinos. O jornalista José Marrocos
 divulgou o fato ocorrido e se tornou um ardoroso defensor do milagre.
A notícia rapidamente chegou aos ouvidos do bispo D. Joaquim José Vieira
 que chamou o Padre Cícero a Fortaleza para esclarecer o acontecido.
 O bispo ficou intrigado com o relato ouvido, mas, pressionado por alguns
 segmentos da Igreja Católica que não aceitaram o relato, enviou dois sacerdotes
 de sua confiança, os padres Clicério da Costa Lobo e Francisco Pereira Antero,
 para investigar os acontecimentos. Depois de algumas experiências e de ouvirem
 relatos de testemunhas, deram o caso como divino.
O bispo não gostou do resultado e convocou uma nova comissão constituída pelos
 padres Antônio Alexandrino de Alencar e Manuel Cândido, a qual concluiu não haver milagre.
 O relatório do inquérito foi enviado à Santa Sé, em Roma, e esta confirmou a decisão
 tomada pelo bispo.
Maria de Araújo passou os últimos anos de sua vida enclausurada até falecer em 1914.
 O local onde estão seus restos mortais é desconhecido.














                                                                 






















REFERÊNCIAS:
  • BARBOSA, Geraldo Menezes. Relíquia: o mistério do sangue das hóstias de
  •  Juazeiro do Norte. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal, 2004.
  • DELLA CAVA, Ralph. Milagre em Joaseiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976



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O milagre eucarístico de Lanciano

Lanciano é uma cidadezinha perto da costa adriática italiana, situada a uma meia-distância de San Giovanni Rotondo (a mesma em que S. Pio de Pietrelcina viveu a maior parte de sua vida) e Pescara, quase aos pés dos Apeninos. O próprio nome da cidade, "Lanciano", quase que antecipa o milagre que viria a ocorrer ali, mais tarde.
Com efeito, a cidade que originalmente se chamava Anxanum, teve seu nome mudado para Lanciano, em referência a um filho seu ilustre: o centurião Longinus, aquele mesmo que feriu Jesus com uma lança, na cruz. A narração do Evangelho da crucifixão diz que ao ser golpeado pela lança, o coração de Jesus verteu sangue e água, substâncias que, segundo a tradição, tocou um dos olhos de Longinus, devolvendo sua visão (era cego de um olho).
No século VIII, havia na cidade uma comunidade de monges de São Basílio, que viviam no mosteiro de São Legoziano. Entre eles, havia um que vivia assaltado por dúvidas quanto à presença real do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo na hóstia e vinho consagrados. Suas dúvidas, certamente alimentadas em segredo, acabaram por minar lentamente sua fé.
Certa manhã, atormentado violentamente por tais dúvidas e em plena celebração da santa missa, aquele monge deu início à consagração do pão e do vinho e o que viu, então, fê-lo ficar imóvel um bom tempo, contemplando o altar, para a admiração dos fiéis que assistiam a missa. Então, virando-se para o povo, aquele sacerdote disse-lhes:
"Felizes as testemunhas que, para confundir a minha falta de fé, Deus escolheu para revelar-se a si mesmo neste bem-aventurado Sacramento e torná-Lo visível aos seus olhos".
O pão tinha se transformado em carne viva e o vinho em sangue, ante os olhos daquele sacerdote assaltado pela incredulidade. Mais uma vez, o coração de Jesus, cujo sacrifício a missa tinha renovado naquele momento, realiza o mesmo milagre feito na cruz: no Calvário, o centurião, vendo os sinais inequívocos que se seguiram à morte de Jesus, teve que reconhecer nele o Filho de Deus; aquele sacerdote, diante daquele daquela carne e sangue, retomou a sua fé e pôde dizer, como Longinus, eis o Filho de Deus.
O relato deste milagre estupendo atravessou os tempos e as relíquias, ou seja, a hóstia parcialmente transformada em carne e o vinho tornado sangue, foram guardados em um relicário de marfim, colocado sobre o altar lateral da igreja, onde permaneceu por cinco séculos. Em 1713, a hóstia passou a ser guardada numa custódia de prata e o sangue num cálice de cristal, peças que são mantidas até os dias de hoje.
Em 1574, foi reportado outro sinal atestando a autenticidade do milagre eucarístico. O sangue, ao se coagular, tinha se separado em cinco partes de tamanhos e formatos diferentes, tal como ainda hoje se pode comprovar. Ao se examinar aqueles pedaços de sangue coagulados, notou-se que qualquer das partes apresentavam o mesmo peso do total das mesmas e qualquer combinação entre elas também pesavam o mesmo que cada peça individual e das cinco peças juntas. Tal fato foi então aceito pela Igreja local como um sinal de autenticidade do milagre narrado oitocentos anos antes.
Em 1672, o Papa Clemente X declarou privilegiado o altar do milagre eucarístico e em 1887 o arcebispo de Lanciano obteve do Papa Leão XIII indulgência plenária perpétua a quem venerasse as relíquias durante os oito dias que antecedem o dia da festa.
Em 1970, os frades menores conventuais, sob cuja guarda se mantém a igreja do milagre (desde 1252 chamada de São Francisco), decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome profissional e idoneidade moral indiscutíveis, a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o doutor Odoardo Linoli, chefe de serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo, Itália, e livre docente de anatomia e histologia patológica e de química e microscopia clínica, para, assessorado pelo professor Ruggero Bertelli, professor emérito de anatomia humana normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.
Em 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:

a) a carne é verdadeira carne, o sangue é verdadeiro sangue;

b) a carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago);

c) a carne e o sangue contém o mesmo tipo sanguíneo, do grupo 'AB'; e

d) foram encontrados no sangue minerais (fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio, entre outros) e proteínas na mesma proporção encontrada no sangue e carne frescos.
A conservação da carne e do sangue deixados em seu estado natural durante treze séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno sem explicação.

Lanciano

O milagre eucarístico de Lanciano.




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Sexta-feira, 29 Março 2013
O cardeal Bergoglio e o milagre da hóstia de Buenos Aire
Filed under: Igreja Católica — O. Braga @ 7:41 am Tags: 
Em 18 de Agosto de 1996, no fim de uma Missa em uma paróquia de Buenos Aires, uma mulher veio dizer ao Padre que se encontrava uma hóstia abandonada em um candelabro atrás do edifício da igreja. O Padre foi ao local indicado pela mulher, pegou na hóstia, e obviamente como não a podia consumir, colocou-a em um recipiente cheio de água que se encontrava na sacristia da igreja.
papa francisco e um bebé webNa Segunda-feira seguinte, dia 26 de Agosto, ao abrir a sacristia o Padre verificou, com espanto, que a hóstia se tinha transformado em uma substância ensanguentada. O Padre comunicou ao cardeal Bergoglio o estranho acontecimento, que deu instruções para que a hóstia fosse fotografada por profissionais. As fotos foram tiradas no dia 6 de Setembro de 1996 e mostravam que a hóstia se tinha transformado em uma espécie de carne ensanguentada, e que tinha aumentado de tamanho.
Durante alguns anos, a hóstia de Buenos Aires foi mantida na sacristia da igreja, e em absoluto segredo pelo cardeal Bergoglio. E, com o decorrer dos anos, e dado que a “nova matéria” da hóstia não aparentava ter sofrido qualquer decomposição, o cardeal Bergoglio decidiu que a hóstia deveria ser analisada cientificamente.
Em 5 de Outubro de 1999, na presença de representantes do cardeal, um cientista (Dr. Castañon) retirou uma amostra do fragmento ensanguentado e enviou-o para Nova Iorque para análise laboratorial. Na medida em que não queria influenciar a análise laboratorial, o Dr. Castañon não informou propositadamente a equipa de cientistas americanos que analisou o fragmento acerca da proveniência do dito. Um dos cientistas que analisou o fragmento de Buenos Aires foi o Dr. Frederic Zugiba, um cardiologista conhecido e patologista forense, que determinou que o fragmento material analisado era uma parte do músculo do ventrículo esquerdo de um coração humano.
O Dr. Frederic Zugiba constatou que o coração humano em causa naquela amostra de Buenos Aires estava vivo na altura da sua recolha agora analisada, porque o fragmento apresentava a existência de glóbulos brancos que tinham tinham morrido fora de um organismo vivo. Ou seja, segundo o Dr. Frederic Zugiba, o coração humano em causa estaria vivo aquando da recolha da amostra analisada em Nova Iorque. Ademais, o referido cientista constatou que os glóbulos brancos penetraram no tecido da amostra, o que significa que o coração estaria sob uma condição de forte stress — como se a pessoa a quem pertenceu aquele coração estivesse a ser severamente agredida, por exemplo, na área do peito.


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Milagres eucarísticos

São muitos os milagres eucarísticos.
Conheça alguns dos mais importantes e curiosos.
Porto Eten, Peru (1649)
Durante a Adoração do Santíssimo, em 1649, o rosto do menino Jesus surgiu na hóstia consagrada, no momento em que o frei Jerônimo Manrique colocava o ostensório no tabernáculo, mas logo a imagem se desfez.
Dias depois, nas festividades de Santa Maria Madalena, o menino Jesus apareceu novamente na hóstia; porém, vestido com algo semelhante a uma toga. Junto à imagem havia três pequenas flores brancas, que simbolizam a Santíssima Trindade presentes na hóstia consagrada. Ainda hoje, a festa do Menino Milagroso de Eten é comemorada entre os dias 12 e 24 de julho, quando os fiéis transportam a imagem do seu Santuário ao Templo da cidade.

Bolsena, Itália (1264)
Durante uma missa da Basílica de Bolsena, a hóstia transformou-se em carne nas mãos do sacerdote Pedro de Praga, que até então não acreditava na presença de Cristo na Eucaristia. A partir desse dia, o Papa Urbano IV decidiu estender a festa de Corpus Christi a toda a Igreja.



PADRE CÍCERO (Clique e veja)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_C%C3%ADcero


A PAZ E AS RELIGIÕES



Autor:Casaldáliga, Pedro ;
 
AGENDA LATINO-AMERICANA ANO:2003
 

À maneira de introdução fraterna

A paz entre as religiões,
para a paz do mundo

Pedro CASALDÁLIGA


Nossa Agenda do 2002 discutia e alentava o diálogo entre as culturas face ao anunciado “choque de civilizações”. Esta Agenda do 2003 está dedicada ao diálogo entre as religiões; com o objetivo concreto e inadiável de irmos conseguindo a paz entre elas para irmos afiançando uma verdadeira paz no mundo.
Deus está voltando, e as religiões são de atualidade. Estamos vivendo o retorno do religioso, com muitas ambigüidades, sem dúvida, porém num contexto, como nunca, de pluralidade e de concorrência.
Pela imbricação que existe entre cultura e religião, era necessário dedicar uma agenda -e nossa atenção e até nossa vida- ao diálogo entre as religiões, após termos falado do diálogo entre as culturas.
“A distinção entre religião e cultura e difícil de estabelecer, pois que a religião, representando o elemento transcendente da culutra, é dificilmente separável da mesma”, afirma Jacques Dupuis. Raimon Panikkar, por sua vez, escreve: “O diálogo inter-religioso, que volta a aparecer em nossos dias como uma questão religiosa fundamental, nos descobre de novo que se bem podemos distinguir legitimamente entre religião e cultura, ambas não se podem separar”. A religião “confere à cultura seu sentido último, e a cultura presta a religião sua linguagem”.
Cada vez mais, neste mundo “globalizado”, se reconhece que a paz entre as religiões, sua capacidade de dialogar humanamente e em nome do Deus da Vida, é fator essencial para a paz entre os povos: A paz entre as religiões, para a paz do mundo é “agenda” de urgência e programa universal. Para a paz do mundo e para o futuro da terra. “Em meio à magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma só família humana e uma só comunidade terrestre, com um destino comum”, lembra-nos a “Carta da Terra”.
Esse diálogo se impõe como fruto doloroso de uma longa experiência de incomprenssões, de atritos e de verdadeiras guerras, alimentadas por fundamentalismos, exclusivismos e proselitismos religiosos. Cada vez mais sente-se a necessidade de um verdadeiro aprendizado de diálogo em todas as esferas da vida pessoal e social, e mais concretamente nesta esfera profunda. “O ecumenismo inter-religioso pode ser uma preciosa ajuda para fazer o aprendizado de uma Humanidade ao mesmo tempo una e plural” (Claude Geffré).
O fenômeno crescente da migração (por guerras, por desemprego, por secas, por fome), que já vem se anunciando há tempo como uma grande convulsão deste novo século, nos exige reconhecermos na população migrante não simplesmente braços mais ou menos baratos, ou bocas pontualmente famintas, mas pesoas, culturas, religiões também. Um ser migrante carrega consigo toda sua vida, todo seu povo, todo seu Deus. E é preciso entrar em sua pele e em sua alma, e não apenas no seu silêncio e na sua revolta.
Com diferentes nomes, todas as religiões proclaman, celebram e buscan a salvação da pessoa humana. A partir dessa procura comum, as religiões deveriam aprender a relativizar o que é relativo e absolutizar o que é absoluto. Não só a se encontrar respeitosamente para o diálogo, mas a conviver em diálogo e do diálogo. Com essa atitude humilde e aberta, o diálogo não só é possível, mas também desejável e até necessário, porque complementariamente enriquecedor. “Deus é maior que nosso coração” (1 Jo 3, 20) deveria ser a premissa de todo diálogo inter-religioso. Deus não se esgota numa só revelação. E tem muitos nomes, e sempre é tão misteriosamente inacessível como próximo, “mais íntimo que nossa própria intimidade” (S. Agostinho). Esse diálgogo paritário, além do mais, deverá se estender não somente entre os confessantes de uma fé religiosa, mas também com todos os militantes da justiça, e, por princípio, con toda a Humanidade. A história de Deus com a Humanidade é uma só história, e, a pesar da mentira e do ódio, tão históricamente humanos, toda ela é uma história de paz prometida, de vida restaurada e de plena salvação final. O shalom bíblico, com sua significação de paz plenificada, é sonho e consigna de todas as religiões: “O nome do único Deus deve se tornar cada vez mais aquilo que é: um nome de paz, um imperativo de paz” (Novo Milenio Ineunte 55).
“O fundamento teológico mais profundo do diálogo inter-religioso –escreve o teólogo inter-religioso Jacques Dupuis- é a convicção de que, apesar das diferênças, os membros das diversas tradições religiosas são co-membros do Reino de Deua na história e caminham juntos para a plenitude do Reino”. A convivência e o diálogo inter-religiosos são, então, serviço ineludível ao projeto de Deus para a Humanidade.
Essa aldéia planetária que está-se fazendo mercado mundial pode ir-se fazendo também um grande templo comum de adoração, de reencontro, de pacificação. E são muitas as instâncias, os movimentos e as ações que trabalham com esse sonhado objetivo, nas últimas décadas. Já em 1970 fundou-se em Kyoto, Japão, a Conferência Mundial das Religiões para a Paz (WCRP).
Essa atitude de diálogo em profundidade exige generosidade e renúncia, conversão de pesoas e de estruturas, a doação do Amor e a utopia da Esperança. Às vezes é preciso tirar os sapatos e calçar as babuchas, ou simplesmente se descalçar, para entrar numa mesquita ou num círculo ritual. E essa atitude se traduz em serviço, em solidariedade, em militância econômica, política, social… Todas as fés, todas as religões, todas as utopias devem se pôr a disposição da vida humana e da criação inteira. Este é o grande desafio comum. E “a resposta comum aos problemas da humanização da existência no mundo moderno, mais do que qualquer religiosidade comum ou sentido comum do divino, é o ponto mais frutífero de entrada a um encontro das religiões em profundidade espiritual, em nosso tempo” (Paul Knitter). No documento que vários pastores católicos e evangélicos assinamos, por ocasião da guerra contra o terrorismo, reafirmávamos a convicção multisecular de que não há paz sem justiça; de que “sem a superação das tensões provocadas pela exclusão e marginalização de grandes maiorias; sem o compromisso concertado e sincero por diminuir as desigualdades internacionais, por eliminar a fome, o racismo, a discriminação contra as mulheres e minorias étnicas e religiosas, por cancelar ou reduzir a dívida dos países pobres e por limitar a destruição e os danos ambientais, difícilmente serão gestadas as condições para uma paz duradoura”.
Deus, como razão de esperança, como força de vida, como garantia de paz, é o futuro humano para todas as pessoas e para todos os povos. Felizes nós se decidirmos ser crentes e anunciadores desse Deus e “construtores de sua paz”. Somente assim poderemos nos reconhecer e seremos reconhecidos como filhos/filhas de Deus, como irmãos/irmãs em Humanidade.
Doravante –tempo novo, almas novas- as isoladas atitudes proféticas de um Ramón Llull ou dos místicos sufís haverão de ser nossas cotidianas generosas atitudes.
Shalom, Salam, Axé, Awere, Paz

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

IANSÃ

Iansã







Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






Iansã, ou Oyá, é um orixá cuja figura, no Brasil, é sincretizada com
Oyá, a deusa do Rio Niger,1 é representada com um alfange e uma
 cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura.
Na mitologia iorubáXangô casou-se com três de suas irmãs,
 deusas de rios: OyáOxum, deusa do rio Osun e Obá, deusa do rio Obá.1
Nas lendas provenientes do candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e
 depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum.
O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz
 referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do
 céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao contrário do que muitos pensam
 Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã pois
 dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e
 é por isso que o rosa é sua cor por excelência.
Na liturgia da umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos,
 menos cultuados no Candomblé.
Na umbanda a guia de Iansã é de cor laranja(coral) e no candomblé é vermelha.
 No candomblé também é chamada de Oyá. Seu dia da semana é quarta-feira
 e sua saudação é Eparrei.

Mitologia iorubá[editar]









Obatalá, deus dos céus, e Odudua, deusa da terraNota 1 se casaram,
 e tiveram dois filhos: Aganju e Iemanjá. Aganju e Iemanjá se casaram,
 e tiveram um filho, Orungan. Orungan se apaixonou pela própria mãe e,
 aproveitando a ausência do pai, a violentou. Desta união nasceram quinze
 orixás ou santos, entre os quais Xangô e Oyá.1
















Ver também[editar]

Notas e referências

Notas

  1.  Assim com na mitologia grega,
  2.  temos o casamento do Céu (Urano) com a Terra (Gaia)

Referências

  1. ↑ a b c A. B. EllisYoruba-Speaking Peoples of the Slave
  2.  Coast of West Africa (1894),
  3.  Chapter II, Chief Gods [em linha]

Ligações externas[editar]