Maria de Araújo
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Maria de Araújo | |
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Nascimento | 23 de maio de 1863 Juazeiro do Norte, CE |
Morte | 17 de janeiro de 1914 (50 anos) Juazeiro do Norte, CE |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Religiosa |
Desde pequena já levava uma vida árdua, tendo os seus pais falecidos logo cedo.
Em 1885, aos seus 22 anos, passou a usar os hábitos de freira.
administrado pelo padre Cícero e pelo padre Vicente Sóter de Alencar.
especial por ela.
O fato mais importante de sua vida foi o milagre da hóstia acontecido em
Padre Cícero, na capela de Nossa Senhora das Dores, a "beata" não pôde degluti-la,
pois a hóstia transformara-se em sangue. O fato repetiu-se, e o povo achou
O povoado de Juazeiro do Norte passou a ser alvo de peregrinação,
pois a multidão queria ver a beata e tratava os panos manchados
divulgou o fato ocorrido e se tornou um ardoroso defensor do milagre.
A notícia rapidamente chegou aos ouvidos do bispo D. Joaquim José Vieira
que chamou o Padre Cícero a Fortaleza para esclarecer o acontecido.
O bispo ficou intrigado com o relato ouvido, mas, pressionado por alguns
segmentos da Igreja Católica que não aceitaram o relato, enviou dois sacerdotes
de sua confiança, os padres Clicério da Costa Lobo e Francisco Pereira Antero,
para investigar os acontecimentos. Depois de algumas experiências e de ouvirem
relatos de testemunhas, deram o caso como divino.
O bispo não gostou do resultado e convocou uma nova comissão constituída pelos
padres Antônio Alexandrino de Alencar e Manuel Cândido, a qual concluiu não haver milagre.
O relatório do inquérito foi enviado à Santa Sé, em Roma, e esta confirmou a decisão
tomada pelo bispo.
Maria de Araújo passou os últimos anos de sua vida enclausurada até falecer em 1914.
O local onde estão seus restos mortais é desconhecido.
REFERÊNCIAS:
- BARBOSA, Geraldo Menezes. Relíquia: o mistério do sangue das hóstias de
- Juazeiro do Norte. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal, 2004.
- DELLA CAVA, Ralph. Milagre em Joaseiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976
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O milagre eucarístico de Lanciano
Lanciano é uma cidadezinha perto da costa adriática italiana, situada a uma meia-distância de San Giovanni Rotondo (a mesma em que S. Pio de Pietrelcina viveu a maior parte de sua vida) e Pescara, quase aos pés dos Apeninos. O próprio nome da cidade, "Lanciano", quase que antecipa o milagre que viria a ocorrer ali, mais tarde.
Com efeito, a cidade que originalmente se chamava Anxanum, teve seu nome mudado para Lanciano, em referência a um filho seu ilustre: o centurião Longinus, aquele mesmo que feriu Jesus com uma lança, na cruz. A narração do Evangelho da crucifixão diz que ao ser golpeado pela lança, o coração de Jesus verteu sangue e água, substâncias que, segundo a tradição, tocou um dos olhos de Longinus, devolvendo sua visão (era cego de um olho).
No século VIII, havia na cidade uma comunidade de monges de São Basílio, que viviam no mosteiro de São Legoziano. Entre eles, havia um que vivia assaltado por dúvidas quanto à presença real do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo na hóstia e vinho consagrados. Suas dúvidas, certamente alimentadas em segredo, acabaram por minar lentamente sua fé.
Certa manhã, atormentado violentamente por tais dúvidas e em plena celebração da santa missa, aquele monge deu início à consagração do pão e do vinho e o que viu, então, fê-lo ficar imóvel um bom tempo, contemplando o altar, para a admiração dos fiéis que assistiam a missa. Então, virando-se para o povo, aquele sacerdote disse-lhes:
"Felizes as testemunhas que, para confundir a minha falta de fé, Deus escolheu para revelar-se a si mesmo neste bem-aventurado Sacramento e torná-Lo visível aos seus olhos".
O pão tinha se transformado em carne viva e o vinho em sangue, ante os olhos daquele sacerdote assaltado pela incredulidade. Mais uma vez, o coração de Jesus, cujo sacrifício a missa tinha renovado naquele momento, realiza o mesmo milagre feito na cruz: no Calvário, o centurião, vendo os sinais inequívocos que se seguiram à morte de Jesus, teve que reconhecer nele o Filho de Deus; aquele sacerdote, diante daquele daquela carne e sangue, retomou a sua fé e pôde dizer, como Longinus, eis o Filho de Deus.
O relato deste milagre estupendo atravessou os tempos e as relíquias, ou seja, a hóstia parcialmente transformada em carne e o vinho tornado sangue, foram guardados em um relicário de marfim, colocado sobre o altar lateral da igreja, onde permaneceu por cinco séculos. Em 1713, a hóstia passou a ser guardada numa custódia de prata e o sangue num cálice de cristal, peças que são mantidas até os dias de hoje.
Em 1574, foi reportado outro sinal atestando a autenticidade do milagre eucarístico. O sangue, ao se coagular, tinha se separado em cinco partes de tamanhos e formatos diferentes, tal como ainda hoje se pode comprovar. Ao se examinar aqueles pedaços de sangue coagulados, notou-se que qualquer das partes apresentavam o mesmo peso do total das mesmas e qualquer combinação entre elas também pesavam o mesmo que cada peça individual e das cinco peças juntas. Tal fato foi então aceito pela Igreja local como um sinal de autenticidade do milagre narrado oitocentos anos antes.
Em 1672, o Papa Clemente X declarou privilegiado o altar do milagre eucarístico e em 1887 o arcebispo de Lanciano obteve do Papa Leão XIII indulgência plenária perpétua a quem venerasse as relíquias durante os oito dias que antecedem o dia da festa.
Em 1970, os frades menores conventuais, sob cuja guarda se mantém a igreja do milagre (desde 1252 chamada de São Francisco), decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome profissional e idoneidade moral indiscutíveis, a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o doutor Odoardo Linoli, chefe de serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo, Itália, e livre docente de anatomia e histologia patológica e de química e microscopia clínica, para, assessorado pelo professor Ruggero Bertelli, professor emérito de anatomia humana normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.
Em 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:
a) a carne é verdadeira carne, o sangue é verdadeiro sangue;
b) a carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago);
c) a carne e o sangue contém o mesmo tipo sanguíneo, do grupo 'AB'; e
d) foram encontrados no sangue minerais (fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio, entre outros) e proteínas na mesma proporção encontrada no sangue e carne frescos.
a) a carne é verdadeira carne, o sangue é verdadeiro sangue;
b) a carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago);
c) a carne e o sangue contém o mesmo tipo sanguíneo, do grupo 'AB'; e
d) foram encontrados no sangue minerais (fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio, entre outros) e proteínas na mesma proporção encontrada no sangue e carne frescos.
A conservação da carne e do sangue deixados em seu estado natural durante treze séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno sem explicação.
Lanciano
O milagre eucarístico de Lanciano.
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Sexta-feira, 29 Março 2013
O cardeal Bergoglio e o milagre da hóstia de Buenos Aire
Em 18 de Agosto de 1996, no fim de uma Missa em uma paróquia de Buenos Aires, uma mulher veio dizer ao Padre que se encontrava uma hóstia abandonada em um candelabro atrás do edifício da igreja. O Padre foi ao local indicado pela mulher, pegou na hóstia, e obviamente como não a podia consumir, colocou-a em um recipiente cheio de água que se encontrava na sacristia da igreja.
Na Segunda-feira seguinte, dia 26 de Agosto, ao abrir a sacristia o Padre verificou, com espanto, que a hóstia se tinha transformado em uma substância ensanguentada. O Padre comunicou ao cardeal Bergoglio o estranho acontecimento, que deu instruções para que a hóstia fosse fotografada por profissionais. As fotos foram tiradas no dia 6 de Setembro de 1996 e mostravam que a hóstia se tinha transformado em uma espécie de carne ensanguentada, e que tinha aumentado de tamanho.
Durante alguns anos, a hóstia de Buenos Aires foi mantida na sacristia da igreja, e em absoluto segredo pelo cardeal Bergoglio. E, com o decorrer dos anos, e dado que a “nova matéria” da hóstia não aparentava ter sofrido qualquer decomposição, o cardeal Bergoglio decidiu que a hóstia deveria ser analisada cientificamente.
Em 5 de Outubro de 1999, na presença de representantes do cardeal, um cientista (Dr. Castañon) retirou uma amostra do fragmento ensanguentado e enviou-o para Nova Iorque para análise laboratorial. Na medida em que não queria influenciar a análise laboratorial, o Dr. Castañon não informou propositadamente a equipa de cientistas americanos que analisou o fragmento acerca da proveniência do dito. Um dos cientistas que analisou o fragmento de Buenos Aires foi o Dr. Frederic Zugiba, um cardiologista conhecido e patologista forense, que determinou que o fragmento material analisado era uma parte do músculo do ventrículo esquerdo de um coração humano.
O Dr. Frederic Zugiba constatou que o coração humano em causa naquela amostra de Buenos Aires estava vivo na altura da sua recolha agora analisada, porque o fragmento apresentava a existência de glóbulos brancos que tinham tinham morrido fora de um organismo vivo. Ou seja, segundo o Dr. Frederic Zugiba, o coração humano em causa estaria vivo aquando da recolha da amostra analisada em Nova Iorque. Ademais, o referido cientista constatou que os glóbulos brancos penetraram no tecido da amostra, o que significa que o coração estaria sob uma condição de forte stress — como se a pessoa a quem pertenceu aquele coração estivesse a ser severamente agredida, por exemplo, na área do peito.
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Milagres eucarísticos
São muitos os milagres eucarísticos. |
Conheça alguns dos mais importantes e curiosos.
Porto Eten, Peru (1649)
Durante a Adoração do Santíssimo, em 1649, o rosto do menino Jesus surgiu na hóstia consagrada, no momento em que o frei Jerônimo Manrique colocava o ostensório no tabernáculo, mas logo a imagem se desfez. |
Dias depois, nas festividades de Santa Maria Madalena, o menino Jesus apareceu novamente na hóstia; porém, vestido com algo semelhante a uma toga. Junto à imagem havia três pequenas flores brancas, que simbolizam a Santíssima Trindade presentes na hóstia consagrada. Ainda hoje, a festa do Menino Milagroso de Eten é comemorada entre os dias 12 e 24 de julho, quando os fiéis transportam a imagem do seu Santuário ao Templo da cidade.
Bolsena, Itália (1264)
Durante uma missa da Basílica de Bolsena, a hóstia transformou-se em carne nas mãos do sacerdote Pedro de Praga, que até então não acreditava na presença de Cristo na Eucaristia. A partir desse dia, o Papa Urbano IV decidiu estender a festa de Corpus Christi a toda a Igreja. |
PADRE CÍCERO (Clique e veja)
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