Dos Ev.
sinóticos apenas Mt e Lc relatam detalhes do nascimento do esperado Messias de
Israel. Ambos o fazem de maneiras distintas e de acordo com os
destinatários. Mt, que foi discípulo de
Jesus, narra o texto evangélico para os
judeus-cristãos os quais esperavam o
Messias; Lc não conheceu Jesus e foi “convertido” pelas pregações
paulinas e o autor destas, Paulo, também não
conheceu Jesus. Podemos aplicar a estes, genericamente falando, o que
diz o próprio Lucas em At 2, 42: “[...] ouviam o ensinamento dos apóstolos”.
No
texto de Lucas em questão o redator diz no cap. 2, v. 7 que Maria deu à luz a
seu filho e o depositou em uma manjedoura, pois não havia lugar para eles
(Maria e o menino récem-nascido) na sala (?), da casa, da hospedagem... Com
todo texto tem seu contexto e sua frase principal, a deste texto lucano é de
uma importância histórica e teológica única e a frase principal é o v. 7. Vejamos:
Por que não havia lugar para ela na “sala comum”.
Isso pode ser comentado assim: o lugar de alguém que estava para dar à luz não
era na sala comum. Na tradição bíblica, quem dava à luz era impura por 40 dias
se dela nascia um menino e por 80 dias se fosse uma menina. Além disso, a
mulher transmitia a sua impureza aos outros. Por isso as mulheres que
observavam a Lei preferiam retirar-se a um lugar discreto para não complicar a
vida dos outros. (Cf.http://www.abiblia.org – acessado em 21.12.17, as 11h34m). [2]
Se em Mt 1, 19 é dito que José era justo por
assumir a paternidade messiânica de Jesus, como pai adotivo, implicitamente o autor do texto lucano afirma
isto à Maria. Ela era cumpridora da Torá judaica. Ora, se como o texto de Lc afirma que por ordem do imperador romano,
César Augusto, todos os moradores do Império Romano, eram obrigados a voltarem
à sua cidade de origem para que fosse feito um recenseamento (para ser feito as
cobranças dos impostos), José era de Belém de Judá e, provavelmente tinha
parentes naquele lugar e para lá levou a esposa grávida. No texto de Lucas em
questão, o v. 7 termina coma a palavra kataluma, que é traduzida por sala ou quarto. [3] Assim,
por força das circunstâncias religiosas vistas acima, Maria não poderia ficar
em um local com pessoas instaladas, pois “cumpriu-se o parto” e, como já vimos,
a Torá proibia aquela mulher grávida e em “trabalho de parto”, estar junto de
pessoas, pois, a mesma estava impura e iria contaminar as outras. Por isso as
mulheres que observavam a Lei preferiam retirar-se a um lugar discreto para não
complicar a vida dos outros.
E quanto ao “local físico” onde Maria deitou o
recém-nascido? O texto em questão diz que o menino foi enrolado em panos e o
deitou en faten, literalmente: dentro de um cocho.[4]Ora, o
cocho é um local de madeira ou mais, rústico escavado no chão ou na pedra, onde
se colocava a comida dos animais do estábulo, especialmente o gado e, no caso
dos judeus, dos jumentos, pois á época do domínio romano, só quem andava a
cavalo eram os soldados romanos, pois os dominantes. Uma curiosidade: o
versículo 7 do texto aludido não registra o nome da mão do menino e nem o do
“pai” adotivo, no caso os nomes de Maria e de José, por dois motivos.
A)- José não poderia estar com ela na hora da
parição, senão ficava imundo, impuro e contra a Torá, a lei religiosa judaica.
B)- Se ela estava suja de sangue, nem no texto “marcou presença” com seu nome,
pelo mesmo motivo. Assim o texto do citado versículo diz que “deu a luz a seu
filho primogênito e o enrolou em panos”. Implicitamente refere-se à Maria e, no
contexto, ela pariu seu filho sozinha!
A presença do burro e do boi, nas tradições
cristãs posteriores, (ver São Francisco) na manjedoura explica a citação de
Isaías 1,3: “[...] o boi conhece o seu proprietário
e o burro a manjedoura do seu senhor. Israel não sabe, o meu povo não entende”.
O evangelho apócrifo do Pseudo Mateus lembra este versículo. Quanto
à data do nascimento do menino Jesus, não há uma “certeza” histórica a
respeito. Com a divulgação da fé cristã pelo mundo de então, vários ritos
pagãos foram se integrando ao ritual cristão e distorcendo as origens da fé
cristã. A data que atualmente celebramos, foi escolhida pelo Papa Libério em 354 e, à época celebrava-se o
solstício de inverno e era o dia “sagrado” do “divinus solus invictus”, o
invicto deus sol para os romanos. Há, na data escolhida, uma ligação teológica
muito forte com uma afirmação bíblica do profeta Malaquias 4, 2, que diz: "Mas, para vós que temeis o meu nome, nascerá o SOL DA JUSTIÇA, e salvação trará
debaixo das suas asas”.
[1] Fernando Gondim é graduado e
pós-graduado, (Lato Sensu), em Ciências da Religião, pela UVA e pelo ICRE,
respectivamente.
[2]
Ver o texto bíblico a respeito: “O Senhor disse a Moisés
para dar as seguintes instruções ao povo de Israel: ”Quando
nascer uma criança, se for menino a mãe ficará impura por sete dias, sob as
mesmas restrições que durante os seus períodos menstruais. No oitavo dia o
menino será circuncidado. E durante os trinta e três dias seguintes, enquanto a
mãe recupera da sua impureza ritual, não deverá tocar em nada que seja sagrado,
nem entrar no tabernáculo. Se for uma menina que
tiver nascido, a impureza da mãe prolongar-se-á por duas semanas, durante as
quais ficará sob as mesmas restrições que durante os seus períodos regulares.
Depois, durante mais sessenta e seis dias continuará a recuperar da sua
impureza”. (Lv 12, 2-4). Obs: a perda de sangue, e no caso a mulher e, por qualquer motivo, a tornava imunda e as
pessoas não podiam nem vê-la e nem tocá-la. Tudo em que ela tocasse ficaria
imundo também. Isto na tradição judaica á época, pois no tempo dos patriarcas,
há relato de que a mulher paria sentada nos joelhos de uma outra e era
assistida por uma parteira.
[3] RUSCONI, Carlo, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 203, p.254.
[4] Idem p. 479. A Bíblia do Peregrino, de Pe. Alonso
Schökel, biblista espanhol, em comentário ao texto em questão, nota ao cap. 2,
v7, p. 2457, ao referir-se ao local “físico” onde for colocado o menino, diz
que se trata de uma casa encravada na rocha ou de uma gruta adaptada como
moradia para uma habitação familiar e um recinto contíguo com um estábulo. (BP,
Paulus, Paulus, 2002).
O México foi colonizado pelos cristãos espanhóis desde a chegada de Hernán Cortés no dia 8/11/1519 e usaram de violências, massacrando as populações indígenas que lá viviam e existiam há 40 mil anos. Para impor o domínio espanhol aos moradores do lugar, os conquistadores, cristãos de confissão católica, extinguiram os habitantes do país, matando-os fisicamente e dizimando as suas culturas. Os impérios europeus usavam de violência para impor seus costumes. Era algo comum: judeus, cristãos, muçulmanos assim agiram. Sociologicamente falando é o costume das religiões monoteístas. Em meio a este caos, Maria aparece a um índio mexicano, Juan Diego, integrante da tribo dos Astecas, da casta dos “macehual” a mais desprezada de sua tribo. Na Bíblia todos os que libertaram o povo, são sempre os pequenos, os desprezados pelas sociedades de seu tempo: as parteiras Sefra e Fua, Moisés, Débora, Gedeão, Davi, os profetas, Judite, Ester as anônimas dos Macabeus... José, Maria, Jesus, todos pobres.
Em meio à exploração branca aos índios locais, no dia 09/12/1531, Maria aparece no caminho de Juan Diego e pede que o mesmo vá ao bispo diocesano, o franciscano D.Juan de Zumárraga, pedir que o mesmo erguesse uma capela em homenagem à verdadeira mãe de Deus, naquele local, um pequeno monte. O índio foi ao bispo e este não lhe deu crédito. O fato repete-se no dia 10 e o bispo, além de não crer no que ele diz, pede-lhe um sinal. No dia 12 Juan vai procurar auxílio para o tio doente e ao passar no lugar da 1a. aparição tenta fugir do lugar, mas a jovem lhe aparece e diz que ele não se preocupasse, pois seu tio estava curado. Juan conta a jovem a exigência do bispo. Aquela diz que Juan suba ao monte e colha as rosas que lá estavam. Juan sobe e colhe as rosas lindas e perfumadas e as coloca em seu avental, feito de uma fibra simples e as leva ao bispo como prova da aparição da jovem. Ao chegar ao palácio os empregados do prelado não o deixam entrar, pois o patrão estava dormindo e não poderia ser incomodado. Juan insiste e, curiosos, os escravos do bispo querem ver o que ele tinha no avental. Juan diz que só mostraria ao bispo. Este foi acordado e ao chegar à sala o índio abre o avental e as rosas caem por terra. Elas eram de Toledo, a terra do bispo na Espanha e não existiam no México e era impossível existirem rosas àquela época, pois era o tempo do inverno, havia muita neve e nada nasce no solo local. Quando as rosas caem do avental, surge uma pintura no “tecido” pendurado no pescoço do índio Juan. Era a de uma jovem com aparência de 15 anos (a idade da jovem judia se casar), morena como os indígenas locais, com um manto azul cheio de estrelas e por traz da pintura, os raios de sol. Quando o bispo viu esta imagem estampada no avental indígena, cai de joelhos ao chão e chorando começa a rezar. Este avental feito de uma palha seca era usado pelos índios para se protegerem do frio, e era muito frágil. Normalmente vira pó. Se guardado e sem uso tem uma duração de alguns anos. Detalhe: este manto tem hoje, 486 anos (2017 – 1531 = 486). Quase cinco séculos de existência!
O bispo tirou o avental do pescoço do índio e levou-o para seu oratório e providenciou a construção de uma capela no monte das aparições. Hoje, sabemos disto, o que era impossível conhecer cientificamente àquela época: o lugar do monte onde Maria aparecera a Juan Diego, chamado pelos índios locais de Tepeyac geograficamente é o centro de todas as Américas. O “umbigo” americano. [2] Assim o local onde hoje é o santuário de N. S. de Guadalupe, é o centro religioso das Américas, o local que liga “o céu a terra” e, para a cultura bíblica, a Basílica de N. S. de Guadalupe é o “umbigo” do mundo americano.
O citado avental ficou ao longo de anos exposto à visitação pública nas igrejas locais, em procissões e muitos o tocavam sendo maltratado por diversos motivos. Houve tentativas de destruir o avental ao longo do tempo. Merece registro um fato de 14/11/1921, quando um anarquista espanhol colocou sobre o altar da catedral feito de um bloco de mármore puro e dos mais resistentes, um arranjo de flores, o qual escondia uma violenta carga de dinamite. Ao lado do altar ficava um crucifixo de bronze de 500 kg e o avental impresso com a imagem de Guadalupe. Às 03h da manhã o artefato explodiu destruindo o altar, castiçais, janelas, os vidros da catedral e dos prédios vizinhos. Do crucifixo restou um monte de bronze retorcido. Mas a tilma com a imagem de N. S. de Guadalupe nada sofreu. Hoje o avental é protegido por uma cúpula de vidros à prova de balas. Um forte ácido caiu sobre o lado direito da estampa e danificou o tecido. Três meses depois o mesmo recuperou-se “milagrosamemte.
Quatrocentos anos após o surgimento da estampa na “tilde”, 1929, com os recursos da fotografia da época, fotografando a imagem gravada o fotógrafo da Diocese notou que havia figuras na retina do olho direito da imagem. Como não havia recursos para ampliá-la, o caso foi esquecido. Após vários estudos ao longo do tempo, (1949 a 1960), foi descoberto que havia uma imagem tripla na retina. Com a moderna tecnologia dos computadores da NASA, dos EUA, foram feitas pesquisas oftalmológicas na retina esquerda e foi descoberto e comprovado que é o momento em que o índio deixa as flores caírem no chão e aparece a imagem da virgem, e isto está registrado e vê-se o bispo de joelhos e chorando, seus auxiliares, uma família indígena um soldado espanhol. A retina da imagem tem a temperatura normal de uma mulher jovem, as cores idem. Outro dado agora da medicina: o rosto e as mãos da imagem tem a temperatura de 36, 5 a 37 graus, que é a temperatura de uma mulher com saúde perfeita. As batidas do coração da estampa é a de uma mulher grávida. Quanto à pintura em si não há nenhum material igual em toda a história e está a milionésimos de centímetros do tecido. Um raio “leizer” passa entre a pintura e o tecido. O Dr. Enrique Graue, o maior especialista em oftalmologia das Américas, examinando as retinas da imagem e sendo as mesmas “olhando para baixo” e admirado com a luminosidade, temperatura, nitidez e normalidades humanas das retinas, absorto no exame oftalmoscópio, pediu: “Por favor, olhe um pouco para cima”. Vale salientar que o cientista em questão, diz-se ateu. Hoje se sabe que as estrelas no manto azul que cobre a imagem, eram as estrelas que estavam no firmamento em todas as Américas, no dia 12 de dezembro de 1531, ás 10h 36m. A “pintura” no tecido vegetal não é de materiais sintéticos ou industriais e está distante do tecido microscopicamente. Quanto à pintura a mesma é chamada de “acheropita”, isto é não pintada por mão humana. Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”. O Papa Pio X a proclamou em 1910 a “Celestial Padroeira da América Latina”. Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945. O teólogo, cientista, parapsicólogo e jesuíta, Pe. Oscar Quevedo chama a imagem de Guadalupe como ”[...] a assinatura de Deus”. (livro, citado abaixo, p.55)
Vinte e cinco papas aprovaram e incentivaram o culto devocional à N. S. de Graças, dentre eles: Bento XIV em 1754; Pio X; Paulo VI, J. Paulo II, Bento XVI e o atual, Papa Francisco. O papa J. Paulo II esteve na basílica de N. S. de Guadalupe em 25.01.79; e o papa Francisco fez o mesmo em 12.02.de 2016.
FONTE: QUEVEDO, Oscar sj, Nossa Senhora de Guadalupe. O olhar de Maria para a A. Latina, São Paulo, Ed Loyola, 1996
[1] Fernando Gondim é graduado e pos-graduado (Lato Sensu) em Ciências da Religião pela UVA e pelo ICRE, respectivamente.
[2] .[2] Para o povo da Bíblia “[...] o umbigo do mundo é o lugar onde está preso o cordão umbilical que une a terra com o céu”. (Cf. Pe Alonso Schökel, Bíblia do Peregrino, Ez 38, 12, comentário ao citado versículo, p.2110. Idem em Jz 9, 37, p.446. Assim foi com Jerusalém, Assíria, Roma...
Basílica de Guadalupe, Cidade do México - Reprodução
Um dos mais impressionantes: o manto tem características de um corpo humano vivo!
No dia 12 de dezembro de 1531, Nossa Senhora apareceu no México para um indígena de 57 anos chamado Juan Diego, a quem ela pediu que recolhesse com a sua tilma, um manto típico feito de tecido muito pobre, rosas de Castela que tinham florescido apesar do inverno e as apresentasse ao arcebispo dom Juan de Zumárraga como prova das aparições. Quando Juan Diego desdobrou o manto com as rosas diante do arcebispo, as pessoas presentes perceberam que estava impressa sobre a tilma do indígena a imagem que hoje o mundo inteiro conhece como a de Nossa Senhora de Guadalupe.
Acontece que essa imagem impressa sobre o manto de São Juan Diego tem características extraordinárias que desafiam a ciência há cinco séculos:
1 – A imagem sobre o manto não é pintura e é impossível fazer qualquer réplica dela
O manto, tecido principalmente com fibras de cacto, é de qualidade muito baixa. A sua superfície áspera, já difícil até de vestir, torna quase impossível a preservação de qualquer imagem pintada nele. A imagem de Guadalupe, no entanto, está intacta nesse manto há quase 500 anos.
Os cientistas e peritos em fotografia que a estudaram garantem que não foi usada qualquer técnica de pintura adequada a esse tecido e que nem sequer existem nele traços de pincel; em vez disso, o que se descobriu é que a imagem foi literalmente impressa, toda ao mesmo tempo, sobre o manto, e que a sua coloração não apresenta elementos animais nem minerais, além de mudar ligeiramente de tom conforme o ângulo do qual é vista. Como se não bastasse, embora o manto seja tão grosseiro, a parte dele sobre a qual a imagem ficou impressa se tornou suave como seda.
Nunca se conseguiu replicar nenhuma imagem com as mesmas propriedades da que está impressa no manto de Juan Diego, a começar pelo próprio fato de que ela perdure há quase 500 anos, sem descolorir, num tecido de péssima qualidade. As melhores aproximações foram obtidas pelo artista Miguel Cabrera, do século XVIII, que descreveu a imensa dificuldade de recriar essa imagem mesmo nas melhores superfícies.
A imagem contém, ainda, um sem-fim de detalhes que impressionam:
O cabelo solto da Virgem de Guadalupe é um símbolo asteca da virgindade.
Uma das mãos é mais morena e a outra é mais branca, indicando a união entre os povos.
As 46 estrelas impressas no manto representam exatamente as constelações vistas no céu na noite de 12 de dezembro de 1531.
Os raios do sol, maior divindade venerada pela cultura asteca, se intensificam justamente no ventre da imagem de Maria, que está grávida.
A lua sob os pés, além de evocar a “mulher vestida de sol com a lua sob seus pés”, descrita no Apocalipse, também evoca o próprio nome do México na língua asteca: “centro da lua”.
O anjo, representado com asas de pássaros típicos da região da Cidade do México, simboliza a junção entre a terra e o céu.
2 – O manto tem características de um corpo humano vivo!
Em 1979, o biofísico dr. Phillip Callahan, da Universidade da Flórida, analisou o manto com tecnologia infravermelha e descobriu que a malha mantém uma temperatura constante de 36.6 a 37 graus Celsius, que é a temperatura normal de uma pessoa viva.
O médico mexicano dr. Carlos Fernández de Castillo, que também examinou o tecido, encontrou sobre o ventre de Maria uma flor de quatro pétalas que os astecas chamavam de “Nahui Ollin”, símbolo do sol e da plenitude. Prosseguindo seus exames, o dr. Fernández de Castillo concluiu que as dimensões do corpo de Nossa Senhora na imagem eram as mesmas de uma gestante a poucos dias de dar à luz. E 12 de dezembro, dia da aparição, é bem próximo de 25 de dezembro, Natal.
O oftalmologista peruano dr. José Alte Tonsmann se concentrou em estudar os olhos da imagem da Virgem de Guadalupe. Com magnificação de 2.500 vezes, ele identificou o reflexo de até 13 indivíduos em ambos os olhos, com proporções diferentes, exatamente como acontece quando o olho humano reflete uma imagem. Parece ser a captura do exato momento em que São Juan Diego desdobrou a manto diante do arcebispo Zumárraga e das demais pessoas presentes na ocasião.
3 – O manto, apesar da péssima qualidade, parece ser indestrutível!
Em 1785, durante uma limpeza do vidro que protege o manto, derramou-se solvente de ácido nítrico sobre grande parte da imagem, que deveria ter sido instantaneamente corroída. No entanto, a imagem se restaurou sozinha em 30 dias e continua intacta até hoje, com pequenas manchas somente em partes do manto que não contêm a imagem.
Em 1921, um militante anticlerical colocou diante da imagem, na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, um vaso de rosas que na verdade continha 29 cargas de dinamite. A explosão fez voar pelos ares desde o piso até o genuflexório de mármore, atingindo até mesmo janelas a 150 metros de distância. Um pesado crucifixo de bronze e os candelabros de metal que estavam ao lado da imagem se retorceram com a força da explosão. No entanto, a imagem e seu vidro de proteção, que nem sequer era à prova de balas, ficaram perfeitamente intactos.
Hoje eu vim pra te mostrar Que o bem é mais forte que o mal Que o sim é mais forte que o não Em tudo nessa vida Vim te dizer que tem vitória no final Pode acreditar que sim E duvidar de quem duvida
Pra te mostrar que o bem é mais forte que o mal Que o sim é mais forte que o não Em tudo nessa vida E só pra te ver com a vitória no final Pode crer que sim E duvidar de quem duvida De quem duvida
Hoje eu me vi sorridente Escovando os dentes na frente do espelho E a minha imagem me disse hoje é dia de luta Escuta o conselho Entra com foco no ringue Não perde o suingue, protege a cabeça Guarda o que é bom no seu peito E o que for ruim ou suspeito, esqueça Pensa no tempo, não esquece do tempo Não há tesouro maior Lembra dos outros, não esquece dos outros Tem muita vida ao redor Leva o amor onde for Espaireça amor da maneira mais pura Fala a verdade porque ela é chave Que abre qualquer fechadura Tira a armadura pra dar um abraço Naqueles que querem o seu bem Fala o que pensa, evita a ofensa E aceita as palavras que vem Olha a paisagem, aproveita a viagem Que um dia a viagem termina Minha imagem no espelho já sabe Que não sabe nada e por isso me ensina
Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta
Não tenho outra saída a não ser a da coragem Levanta e vai a luta sempre escuta essa mensagem Meu rosto no espelho Meu filho, minha mãe, meu pai E todos que me amam me dizem "levanta e vai" Se todo mundo cai eu também caí um dia Eu chorava e não entendia Porque um estranho sorria E a sua mão ele estendia pra me levantar do chão Me fazendo acreditar Que o sim é mais forte que o não E que pra toda ferida tem uma cicatrização Dividindo o seu sorriso como se divide um pão Esse estranho me ensinou Que todo estranho é um irmão Hoje eu sei que dividindo eu faço a multiplicação Em qualquer situação eu sempre chego pra somar Se quiser somar vem junto Se não for pra somar, some Eu sorrir pra te mostrar Que o sim é mais forte que o não Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta
Tenho a mente livre e a paz no coração Garra pra seguir em frente com disposição Guarda fechada contra o ódio e a traição Base preparada pra buscar superação O certo é o certo, o errado é errado Nem esculachar, nem ser esculachado Meu papo é bem reto não mando recado Respeito pra ser respeitado Fora do ringue lutar pela paz Pelos meus sonhos, meus ideais Planto amizade, colho esperança O verdadeiro guerreiro não cansa Quem tem caráter e honra (dos nossos) Positividade e atitude (dos nossos) Covardia nunca, humildade Ser o que eu quero, o que eu quero eu posso
Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta
O bem mais forte que o mal
* PENSE SOBRE A LETRA "FÉ NA LUTA" DE GABRIEL O PENSADOR E NUMA RODA DE CONVERSA FAÇAMOS UM DEBATE.
Quando o sol aquece de manhã O planeta Terra onde eu vivo Não importa em que lugar estou Olho a natureza pensativo O vento assanha as águas do Oceano Surfa pelas ondas da canção Quem compõe a música do Vento E quem acendeu o sol então Aleluia, aleluia Conclusão dos pensamentos meus Aleluia, aleluia Em tudo isso tem a mão de Deus Quando cai a chuva e molha o Chão Meu planeta fica tão florido Vem a tarde e as tintas lá do céu Pintam um horizonte colorido Folhas, flores, frutos se Misturam Nesse quadro o amor e A perfeição Quem é esse agricultor divino É o mesmo autor do quadro então
ESTRIBILHO
Quando vem a noite eu olho O céu As estrelas brilham no infinito Vejo a lua clara sobre o mar E nesse momento eu reflito Um ser supremo em tudo isso Existe Deus, a luz maior, a explicação Tudo vem das suas mãos Divinas O céu, a terra, o mar, a vida então
* PENSE SOBRE A LETRA DA MÚSICA "ALELUIA", DE ROBERTO CARLOS, E COMENTE SOBRE AS PALAVRAS CHAVES QUE QUEIRA DESTACAR NO COMENTÁRIO. POR FIM, DIGA O QUE VEM A SER O "ALELUIA" NA MÚSICA? E NA SUA VIDA?
Era uma vez O dia em que todo dia era bom Delicioso gosto e o bom gosto Das nuvens serem feitas de algodão Dava pra ser herói No mesmo dia em que escolhia ser vilão E acabava tudo em lanche, um banho quente E talvez um arranhão
Dava pra ver A ingenuidade, a inocência cantando no tom Milhões de mundos e universos tão reais Quanto a nossa imaginação Bastava um colo, um carinho E o remédio era beijo e proteção Tudo voltava a ser novo no outro dia Sem muita preocupação
É que a gente quer crescer E, quando cresce, quer voltar do início Porque um joelho ralado Dói bem menos que um coração partido
É que a gente quer crescer E, quando cresce, quer voltar do início Porque um joelho ralado Dói bem menos que um coração partido
Dá pra viver Mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau É só não permitir que a maldade do mundo Te pareça normal Pra não perder a magia de acreditar Na felicidade real E entender que ela mora no caminho E não no final
É que a gente quer crescer E, quando cresce, quer voltar do início Porque um joelho ralado Dói bem menos que um coração partido
É que a gente quer crescer E, quando cresce, quer voltar do início Porque um joelho ralado Dói bem menos que um coração partido
Era uma vez
* REFLITA E DESCREVA A REALIDADE QUE VIVEMOS NO BRASIL E EM NOSSA COMUNIDADE CONTEXTUALIZANDO A PARTIR DOS VERSOS:
"Era uma vez
O dia em que todo dia era bom Delicioso gosto e o bom gosto Das nuvens serem feitas de algodão.
Dá pra viver Mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau É só não permitir que a maldade do mundo Te pareça normal Pra não perder a magia de acreditar Na felicidade real E entender que ela mora no caminho E não no final
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera, ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade então, deixar um Deus tão triste
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera, ao menos uma vez
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
REFLETIR SOBRE AS ESTROFES 6, 8 e 12 DA MÚSICA "ÍNDIOS", DE RENATO RUSSO, E ESCREVER UM COMENTÁRIO SOBRES OS ASPECTOS DA MÚSICA QUE REFEREM-SE "DEIXAR UM DEUS TÃO TRISTE"; "ACREDITAR QUE O MUNDO É PERFEITO"; e Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que estão despertos. A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior. A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior. A religião fala de pecado e de culpa. A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro". A religião reprime tudo, te faz falso. A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro! A religião não é Deus. A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus. A religião inventa. A espiritualidade descobre. A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo. A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras. A religião é causa de divisões. A espiritualidade é causa de União. A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la. A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros. A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé. A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência.. A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser. A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender. A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele. A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação. A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora. A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente. A religião enclausura nossa memória. A espiritualidade liberta nossa Consciência. A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... " (Pierre Teilhard de Chardin ).
*REFLETIR E COMENTAR EM GRUPO E APRESENTAR EM FORMA DE CARTAZ.
Ninguém podia imaginar Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava Seu jeito simples de conversar Tocava o coração de quem o escutava E seu nome era Jesus de Nazaré Sua fama se espalhou e todos vinham ver O fenômeno do jovem pregador Que tinha tanto amor Naquelas praias, naquele mar Naquele rio, em casa de Zaqueu Naquela estrada, naquele sol E o povo a escutar histórias tão bonitas Seu jeito amigo de se expressar Enchia o coração de paz tão infinita E seu nome era Jesus de Nazaré Sua fama se espalhou e todos vinham ver O fenômeno do jovem pregador Que tinha tanto amor Em plena rua, naquele chão Naquele poço e em casa de Simão Naquela relva, no entardecer O mundo viu nascer a paz de uma esperança Seu jeito puro de perdoar Fazia o coração voltar a ser criança E seu nome era Jesus de Nazaré Sua fama se espalhou e todos vinham ver O fenômeno do jovem pregador Que tinha tanto amor Um certo dia, ao tribunal Alguém levou o jovem Galileu Ninguém sabia qual foi o mal E o crime que ele fez; quais foram seus pecados Seu jeito honesto de denunciar Mexeu na posição de alguns privilegiados E mataram a Jesus de Nazaré E no meio de ladrões puseram sua cruz Mas o mundo ainda tem medo de Jesus Que tinha tanto amor... VITORIOSO! RESSUSCITOU! Após três dias à vida Ele voltou Ressuscitado, não morre mais Está junto do Pai pois Ele é o Filho Eterno Mas Ele vive em cada lar E onde se encontrar um coração fraterno Proclamamos que Jesus de Nazaré Glorioso e triunfante, Deus conosco está! Ele é o Cristo e a razão da nossa fé E um dia voltará!
* REFLETIR SOBRE A REALIDADE EM QUE VIVEMOS NO CONTEXTO CRISTÃO (da música "Um Certo Galileu") E APONTAR SITUAÇÕES RELACIONANDAS AOS MOVIMENTOS JUVENIS, AOS MOVIMENTOS DE PAZ, ÀS CRIANÇAS DE RUAS, À VIOLENCIA URBANA E ÀS ETINIAS E OPÇÕES SEXUAIS, E QUANTO AOS JULGAMETOS DO PODER JUDICIÁRIO SOBRE AS CORRUPÇÕES.