SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

sábado, 12 de julho de 2014

LÍDRES E PRINCÍPIOS RELIGIOSOS

Líderes Religiosos e suas Funções




Cristianismo:




Os líderes religiosos do cristianismo são os "padres" (para os católicos), para os protestantes, é o "pastor", a diferença é que os padres são líderes que não podem se casar, pois segundo Deus, o padre tem que se preocupar com a família religiosa e não com a tradicional devido a ocupação de seu tempo, e os pastores podem se casar pois, segundo os protestantes, o homem deve se multiplicar. Esses líderes religiosos tem como função, ensinar o cristianismo, celebrar datas, e fazer missas a serviço da comunidade cristã para falar dos ensinamentos de Jesus.

Judaísmo:


Os líderes religiosos do Judaísmo são os Rabinos, eles são professores judaicos, responsáveis por passar os ensinamentos da Torá (parte mais importante da Bíblia judaica) para os Judeus e Judias. Novamente, os Rabinos podem se casar e ter filhos pois dentro dos mandamentos da Torá, um fala que o homem deve crescer (se casar) e se multiplicar (ter filhos), devido à isso os Rabinos se casam pois se não o fizessem estariam desobedecendo um mandamento de Deus. Vale ressaltar que Rabinos só podem ser homens.

Islamismo:


Os líderes religiosos do Islamismo são os Profetas, eles são responsáveis por ensinar os muçulmanos os ensinamentos de Alá ( Deus em árabe ). Eles lêem o Alcorão (livro sagrado do Islamismo) para seus "alunos" muçulmanos.



Hinduísmo:



Os líderes religiosos do Hinduísmo são os "Gurus", eles também são professores, só que Hindus, que ensinam por cânticos e poemas da religião, ele ensina o Hinduísmo às pessoas de sua comunidade. Vale ressaltar que na novela "Caminho das Índias", o homem que está vestido de laranja e possui pinturas no rosto é um Guru.




Budismo:



Os líderes religiosos do Budismo são os Monges, eles são inicialmente jovens, após a cerimônia de conversão á Monge, onde raspam a cabeça, eles são tratados com muito respeito até em sua casa, ser Monge ajuda a alcançar o Nirvana, que é o objetivo de cada budista, o Nirvana é o estágio em que a reencarnação acaba, é o Transcedente do budismo. No Tibete, os Monges só podem ser Monges por alguns meses, o que não acontece em outros países budistas, onde o tempo é indeterminado (à sua decisão). Os Monges passam os ensinamentos de Sidarta Gautama (escrito em português), que é o primeiro Buda (buda significa O Iluminado, ou seja, qualquer um que chegue ao Nirvana é um Buda).

CANDOMBLÉ - Princípios
Os cultos trazidos da África são caracterizados pelo monoteísmo por acreditar na existência de um ser supremo, pelos Nagôs chamado de Olorum, que significa Senhor ou Dono do Céu. Ele também é chamado de Olodumaré, o senhor do destino eterno, de Oduduá, ser que existe por si mesmo representando a Terra, de Obatalá, rei ou ser imortal, entre outros. Como em outras religiões monoteístas esta suprema divindade não tem altares, nem culto organizado e também não pode ser representado materialmente.
Olorum criou o céu e a terra, mas depois não voltou a intervir nas coisas da Criação. No lugar, ele entregou o "saco da criação" a seu filho, Oxalá, para que criasse a humanidade. Porém, Oxalá partiu sem realizar as devidas oferendas aÊxu, o intermediário ou mensageiro entres os orixás e os homens. Em represália, Êxu fez Oxalá ficar com calor e sede. Quando este encontrou uma palmeira da qual jorrava vinho de palma, ele bebeu com abundância e caiu no sono embriagado. Então, Olorum tomou o saco da criação de Oxalá e acabou criando o mundo. Para Oxalá só restava a criação da raça humana. Ele moldou pequenos bonecos no barro e os cozinhou e então Olorum os insuflou a vida. Portanto, em relação a Oxalá, que como filho do deus supremo é identificado com Jesus Cristo do Cristianismo, as demais divindades ocupam posições inferiores, como se fossem delegados ou ministros do deus supremo, e são conhecidos como os Orixás (em Nagô), ou Voduns (em Jêje).




 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA UMBANDA

Muitos ignoram certas verdades sobre a Umbanda e a julgam apressadamente, sem conhecer seus ideais, gerando todas as dificuldades e o preconceito que ela vem enfrentando, isso por culpa de alguns dirigentes de terreiros que por também, muitas das vezes, não conhecerem estas verdades, manipulam e enganam seus seguidores e a si mesmos, julgando estarem praticando a Umbanda quando na realidade são meros instrumentos de "entidades" ou espíritos que não tem o mínimo de conhecimento das questões espirituais. Quando também não se deixam levar por sua vaidade pessoal e na maioria das vezes são mal informados sobre a origem e a verdadeira natureza da Umbanda, o que os leva a confundi-la com os Cultos de Nação ou com o Espiritismo.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus     rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:

·           A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
·           O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
·           O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
·           A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
·           Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
·           Tem como fundamento básico de seus rituais: o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
·           A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
·           A crença na imortalidade da alma;
·           A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;

Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.
Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião
.



PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA UMBANDA.

Se pararmos para fazer uma reflexão sobre a Umbanda, iremos
 constatar que se trata realmente de uma religião séria, 
vivificadora e completa, esses são motivos suficientes para viver,
 amar e respeitar a Umbanda com intensidade. Não precisamos
 quebrar a cabeça para chegar a essa conclusão, precisamos apenas
 buscar em nossos "arquivos de memória e de sentimento" os
 momentos vividos por nós no ritual de Umbanda. Eu tenho feito
 muito isso ultimamente, e sinceramente as sensações proporcionadas
 são maravilhosas e ao mesmo tempo indescritíveis, somente quem se
 despe de qualquer tipo de preconceito, abre o coração e a mente para
 VIVER a Umbanda, entende o que estou tentando expressar. E se ainda,
 ser "tocado" pela espiritualidade não bastar, mesmo após tantas e tantas
 evidências, use a razão, através do conhecimento, da ponderação e do
 raciocínio, quem sabe assim, você consiga se entregar e viver a Umbanda
 em sua intensidade. Para dar uma ajuda nesta busca da razão, descrevo
 abaixo alguns dos PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA UMBANDA, religião
 tipicamente brasileira, gerada e plasmada num país de contexto 
cultural diversificado.

Crença em um só Deus: reverenciado, louvado e cultuado como
 Divino Criador. Também denominado pelos Pretos Velhos como
 Zambi (termo bantu) ou Olorun (termo yorubá);
Prática da Caridade: "Umbanda é a manifestação do espírito
 para a Caridade", com essa afirmação o Caboclo das Sete Encruzilhadas
 definiu a Umbanda em novembro de 1908.
Origem comum de todos os seres: homens, animais e até mesmo as
 plantas tem a mesma origem, ou seja, somos emanação do mesmo
 Criador.
 Devemos sempre respeitar e preservar a natureza que nos cerca, 
sem abusar na extração e manipulação da energia vital dos elementos
 naturais que utilizamos nas oferendas, banhos e consagrações rituais. 
Imortalidade do espírito: todos nós encarnados somos dotados de um
 espírito que sobrevive à morte do corpo físico, pois nossa verdadeira
 natureza é espiritual, e nossa vivência na Terra é apenas uma
 experiência temporária.
Reencarnação: através de vidas sucessivas, existe a possibilidade
 de o espírito experimentar diferentes formas de desenvolvimento de
 suas potencialidades, até atingir um estágio de pleno domínio de seus
 recursos. É muito difícil conceber que tudo se cumpre e acaba em uma
 única existência. Uma das maiores provas é a presença do Caboclo 
e do Preto Velho incorporado no médium, mesmo com o possível
 término do seu ciclo encarnatório, eles continuam buscando a
 evolução do espírito, através da caridade praticada na Umbanda.
Esquecimento de vidas passadas: bloqueio psicológico que nos
 impede de trazer à tona experiências de dor, sofrimento e impulsos
 inferiores. Isto inclusive é um grande bem, pois evita a fixação no
 passado e permite que concentremos nossa atenção nas necessidades
 de nossa vida atual. 
Lei do Karma: mais conhecida como Lei de Ação e Reação. Todos
 os atos que praticamos provocam reações que se manifestam sobre 
nós próprios, num efeito de retorno. É por isso, que devemos pensar
 bem antes de fazer qualquer pedido a uma entidade, antes de fazer
 uma simpatia, ou até mesmo antes de falar, pensar, agir e julgar
 os outros.
Livre arbítrio: temos o direito de escolher livremente de que forma
 pretendemos utilizar nossas capacidades e nosso recursos. Somos livres
 ilimitadamente, mas isso, implica em assumirmos a responsabilidade
 por todos os atos praticados. 
Lei do Amor: trata-se de um conceito moral, e de uma lei da própria
 natureza, onde diferentes formas de energia tendem a atrair-se
 mutuamente e completar-se.
Mediunidade: na condição de encarnado o homem tem a possibilidade
 de comunicar-se com entidades situadas em outros planos de vida e
 de manipular energias espirituais. Todos nós temos essa capacidade,
 alguns em maior e outros em menor grau. Assim somos denominados
 Médiuns.
-Função do Médium: As pessoas que possuem alguma capacidade
 mediúnica mais desenvolvida têm duas importantes tarefas a cumprir:
 difundir o conhecimento da realidade do mundo espiritual (Evangelizar)
 e auxiliar desinteressadamente o próximo, avaliando-lhe o sofrimento
 e ajudando-o a encontrar o equilíbrio físico, psicológico e moral através
 da compreensão da Lei do Amor.
Afinidades vibratórias: nossa mente produz ondas vibratórias que
 têm uma frequência definida e atraem ondas mentais de encarnados 
e desencarnados que funcionam a uma frequência semelhante. Essa
 atração entre vibrações semelhantes é chamada de Afinidade vibratória.
Planos Espirituais: o mundo espiritual não é um só, há nele uma infinidade
 de planos vibratórios diferentes, para os quais são atraídos os espíritos de
 acordo com a Lei de Afinidades Vibratórias. Expressões do tipo Astral 
Superior, baixo astral, Aruanda, Umbral, Nosso Lar, dentre outras
 servem para designar essa diversidade de planos que correspondem
 a níveis diversos de evolução. 
Organização do mundo espiritual: assim como em nossa sociedade
 "terrena", os espíritos se organizam em função do nível de evolução
 das tarefas que desenvolvem e de suas afinidades vibratórias. - Aliás,
 tudo o que temos aqui em matéria de organização, administração,
 etc é um reflexo do mundo espiritual. - Os espíritos, tal como nós, 
não estão soltos no tempo e no espaço; tem funções definidas,
 trabalham em equipe e atuam dentro de uma hierarquia.
 Expressões como Linha de Ogum, Falange de Pretos Velhos, etc,
 servem para facilitar a compreensão da função dessas
 organizações espirituais.
Multiplicidade dos mundos habitados: a afirmação de Cristo "..
há muitas moradas na casa de meu Pai..." reflete que a vida
 inteligente não se restringe apenas ao nosso planeta ou às
 formas humanas que conhecemos.
Além desses, temos tantos outros princípios, tais como:
 Influência dos espíritos sobre as pessoas, crença nos elementais,
 comportamento moral do médium, crença nos Orixás,
 Fenômenos mediúnicos, enfim, poderemos futuramente
 continuar esse assunto. No momento o que é mais importante 
é você assimilar e viver o TUDO DE BOM que a UMBANDA tem
 e nos oferece, mas muitas vezes, até por desconhecimento
 não conseguimos sentir e viver.

Palavras do Caboclo Mirim: "Umbanda é coisa séria, pra gente séria".

Saravá Umbanda!




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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 

DOUTRINA ESPÍRITA



Existência de Deus

Imortalidade da alma

Pluralidade das existências

Pluralidade dos mundos habitados
Comunicabilidade dos espíritos

1. Existência de Deus
Deus existe.  É a origem e o fim de tudo.  É o criador, causa de todas as coisas.
 Deus é a suprema perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação
 lhe possa atribuir, e muito mais.

2. Imortalidade da Alma
Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade,
 espíritos, filhos de Deus.  O espírito é o princípio inteligente do universo,
 criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente
 pelos seus próprios esforços.
Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir,
 depois da morte física.
Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito
 encarnado.  Quando nasce para este mundo, dizemos que reencarnou; quando
 morre, que desencarnou. Desencarnado, volta ao plano espiritual ou espiritualidade,
de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente,
 estão na espiritualidade.

3. Pluralidade das Existências
Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.
  Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre
 o bem e o mal.  Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar,
 aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola,
 passando de uma série para outra, através dos diversos cursos.  Essa evolução
 requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e
 desencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimentos,
 através das múltiplas experiências de vida.
A reencarnação, portanto, permite ao espírito viver inúmeras existências no
 mundo, adquirindo novas experiências, para se tornar melhor, não só
 intelectualmente, mas, sobretudo, moralmente, aproximando-se cada vez
mais do que estabelecem as Leis de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais
 vezes - o espírito que não aproveita bem sua existência na Terra, pode
 permanecer estacionário pelo tempo necessário, conhecendo maiores
 sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução, até que desperte para a
 necessidade de caminhar em direção ao progresso.
Não podemos precisar quantas encarnações já tivemos e quantas teremos pela frente.
  Sabemos, no entanto, que, como espíritos em evolução constante, reencarnaremos
 quantas vezes sejam necessárias, até alcançarmos o desenvolvimento moral
 exigido para nos tornamos espíritos puros.
Esquecimento do passado: não nos lembramos das vidas passadas e aí está
 também a sabedoria de Deus.  Se lembrássemos do mal que praticamos ou
dos sofrimentos pelos quais passamos, dos inimigos que nos prejudicaram
 ou daqueles a quem prejudicamos,  teríamos infinitas dificuldades para viver
 em plenitude a vida atual. Ocorre que, frequentemente, os inimigos do passado,
 hoje são trazidos ao nosso convívio próximo, na condição de filhos, irmãos,
 pais, amigos, nos oferecendo a oportunidade do resgate, da reconciliação,
 do amparo mútuo: esta é uma das razões da reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém,
 sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo
amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
 Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados
 em existências anteriores.
A reencarnação, dessa forma, é uma oportunidade de reparação, como é
 também oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros,
 apressando a própria evolução espiritual.  Quando reencarnamos, trazemos
 um "plano de vida", compromissos assumidos durante a espiritualidade,
 perante nós mesmos e nossos mentores espirituais, e que dizem respeito
 à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.  Dependendo de
 nossas condições espirituais, poderemos ter participado ou não dessas
 escolhas, optando por provas, sofrimentos, dificuldades ou facilidades,
 que propiciarão meios para nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina,
 explica-nos porque existe tanta desigualdade no destino das criaturas na Terra.
Pelos mecanismos da reencarnação, verificamos que Deus não premia ou castiga.
 Pela misericórdia divina, somos nós os articuladores do próprio destino,
 por vezes necessitando de sofrimentos que nos instigam à melhora e
 crescimento, pela lei da "ação e reação".

4.  Pluralidade dos Mundos Habitados
Nem todas as encarnações se verificam na Terra.  Existem mundos superiores
 e mundos inferiores ao nosso.  Quando evoluirmos, poderemos renascer num
 planeta de ordem elevada.  O Universo é infinito e "na casa do Pai há muitas
 moradas", já dizia Jesus.
A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama
 lamentável em que se encontra a humanidade.  Contudo, ela está sujeita
 a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se
 decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
"Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses
 seres para o objetivo final da Providência.  Acreditar que só os haja
 no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que
 não fez coisa alguma inútil.  Certo, a esses mundos há de Ele ter
 dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.
 Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição
 física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do
 privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de
 milhões de mundos semelhantes." (O Livro dos Espíritos, questão 55)

5. Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram
 quando vivos; bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou
 preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.
Eles estão por toda parte.  Não estão ociosos.  Pelo contrário, eles têm
 as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos
 estão junto de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda unidos,
 e pela similaridade de sentimentos com as quais nos afinamos.
 Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa,
mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao
 pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria.
  Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais:
 essas pessoas são chamadas médiuns.
Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e quiser.
  Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade
 do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), etc...
 Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa
 ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não
 sermos vítimas de espíritos enganadores.  A comunicação depende da
 conduta moral do médium.  Se for uma pessoa idônea, de bons princípios
 morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.
É preciso ficar alerta contras as mistificações e contra os falsos médiuns,
 que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se
esclareça a respeito do Espiritismo.

Fonte: 

- "Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita", livreto elaborado pelo CE
 "Caminho de Damasco" - Revue Spirite - dez/1868

- Livro dos Espíritos Allan Kardec

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