SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A PORTA

Texto: Portas




















P O R T A S

Se você encontrar uma porta à sua frente, você pode abri-la, ou não.
Se você abrir a porta, você pode, ou não, entrar em uma nova sala.
Para entrar, você vai ter que vencer a dúvida, o titubeio ou o medo.
Se você venceu, você dá um grande passo: nesta sala, vive-se.
Mas, tem um preço: São inúmeras outras portas que você descobre.

O GRANDE SEGREDO É SABER: QUANDO E QUAL A PORTA QUE DEVE SER ABERTA.

A VIDA NÃO É RIGOROSA: Ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.

NÃO EXISTE A SEGURANÇA DO ACERTO ETERNO.

A VIDA É HUMILDADE: Se a vida já comprovou o que é ruim, para que repeti-lo?
A humildade dá a sabedoria de aprender e crescer também com os erros alheios.

A VIDA É GENEROSA: A cada sala em que se vive, descobrem-se outras tantas portas.
A vida enriquece a quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.

MAS A VIDA PODE SER TAMBÉM DURA E SEVERA: Não ultrapassando a porta,

VOCÊ TERÁ SEMPRE ESSA MESMA PORTA PELA FRENTE

É a cinzenta monotonia perante o arco-íris.
É a repetição perante a criação.
É a estagnação da vida.

PARA A VIDA, AS PORTAS NÃO SÃO OBSTÁCULOS, MAS DIFERENTES PASSAGENS...

Dr. Içami Tiba

(Texto retirado do livro Amor, Felicidade & Cia )

imagem: http://sevenways.files.wordpress.com/2007/12/porta2.jpg



(Vídeo: A Porta)
http://youtu.be/5F2-h7SU4yk


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

NA NATUREZA NADA SE CRIA, NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA


Lavoisier: Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

http://atomoemeio.blogspot.com.br/2008/11/lavoisier-na-natureza-nada-se-cria-nada.html

"Vivemos numa sociedade intensamente dependente da ciência e da tecnologia, em que quase ninguém sabe algo sobre ciência e tecnologia.", Carl Sagan

“A Ciência sem fé é Manca. A religião sem a ciência é cega” (Albert Einstein)? 

FÉ RACIONAL É: “Dai as razões da própria Fé a quem vos pede” (1Pd 3, 15)

1 Coríntios 15
43é semeado em desonra, mas ressuscita em glória; é semeado em fraqueza, porém ressuscita em poder; 44é semeado um corpo natural, contudo ressuscita um corpo espiritual. Ora, se há corpo natural, há também corpo espiritual. 45Da mesma forma, está escrito: “Adão, o primeiro homem, foi feito alma vivente”; o último Adão, no entanto, é espírito vivificante! …

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

João 12:24

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

AS TRÊS PENEIRAS

Sócrates: As três peneiras ... Um homem, procurou...

As três peneiras ...


Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre idéias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Sócrates


O LAMENTO DE ISRAEL
https://www.youtube.com/watch?v=FnaRLYwgP9s


MONTE CASTELO (canção)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Castelo_(can%C3%A7%C3%A3o)

(Vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=ctAWPmcHoF8

(Letra)
http://letras.mus.br/legiao-urbana/22490/


BATALHA DE MONTE CASTELO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Monte_Castelo


AMOR DE ÍNDIO
http://letras.mus.br/milton-nascimento/307374/


POEMAS EM FAVOR DA VIDA

Martin Niemöller, símbolo da resistência aos nazistas - 1933 
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar."
 
Intertexto -- Bertold Brecht (1898-1956)

"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo." 

No caminho com Maiakóvski Eduardo Alves da Costa
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam 
e roubam uma flor 
do nosso jardim. 
E não dizemos nada. 
Na Segunda noite, já não se escondem: 
pisam as flores, 
matam nosso cão, 
e não dizemos nada. 
Até que um dia, 
o mais frágil deles 
entra sozinho em nossa casa, 
rouba-nos a luz, e, 
conhecendo nosso medo, 
arranca-nos a voz da garganta. 
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!