SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

SOMOS ÁTOMOS DE DEUS

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

TRADIÇÃO DA ANCESTRALIDADE AFRICANA

      Em muitas sociedades africanas o veneração ancestral é um dos princípios tradicionalmente central e básico  mesmo  nos cultos contemporâneos.
O culto ancestral africano é enraizado profundamente no mundo tradicional africano.
Dinamismo e vitalismo, compreendido de uma maneira existencial, concreta e afetiva e de aproximação.  A realidade é vista e julgada especialmente em seus aspectos dinâmicos relacionados próximos à vida, o mais real e valioso concedido para cada ser. Dando a ênfase a fecundidade,  a vida  e a identificação entre o ser e o poder ou força vital.
Certamente, o ideal africano dessa cultura é a coexistência de uma existência de uma força vital relacionada com o mundo e o universo. Sobretudo as forças do Deus, que dá a existência e o aumento do poder a todos. Vêm em seguida os mortos, que são dotados com poderes especiais, que vivem uma hierarquia de acordo com seu poder. As maneiras diferentes de ser são distinguidas por suas modalidades e grau de participação de força suprema (deus) e em forças superiores de outros seres “espirituais”
A força, a alma, a vida e a palavra são conectadas próximas um com o outro. A palavra é o princípio da vida, excelência vital do par da força (da força do nome, do ritual, da palavra e do mito). Em algum sentido tudo é participação, porque é a mesma força que anima o universo inteiro; e é normal que essa força  age em tudo.

SOLIDARIEDADE (RELACIONAMENTO), TOTALIDADE  E  PARTICIPAÇÃO

O africano representa não somente em sua mente o objeto de seu conhecimento, mas participa nele em uma forma representativa, mas simultaneamente no sentido físico e místico do mundo, como pode ser observado especialmente nos rituais.
 A conexão entre a causa (super natural) e o efeito é imediato; as causas secundárias não são admitidas nem não são consideradas insignificantes. O Deus está, na análise final, atrás de todos os respiradouros no mundo. É a fonte da vida e o poder em que todos participam e, é a fundação do solidário, totalitário, e da participação dos seres humanos e cósmica. Esta visão totalizando, se manifesta pela assimilação do indivíduo no grupo, e pela ausência da diferenciação bem definida entre as várias funções sociais (econômico, jurídica, política, religiosa).
O poder da tradição é conectado com a duração cíclica, repetição ritual, gerontocracia (governo por homens velhos), nos culto dos antepassados, nos ritos de iniciação
O africano não fica satisfeito meramente só por viver no mundo e só experimentar seu ritmo cotidiano de vida, mas deseja sempre também interpretar o simbolismo de todas as coisas criadas, e participar ativamente em plena comunhão com todas elas. O mundo é e existe para o ser humano, se ele tiver o contato diário com ele, dos mistério, dos sinais e mensagens: tudo tem que  ser interpretado.
O que é também proeminente nesta “maneira incorporada de pensar” é uma forte vivência de vida na comunidade, expressado pela participação na vida em comum, em que o indivíduo é introduzido por vários ritos de iniciação. Isto esclarece o sentido profundo de família mostrada pela ligação com os antepassados.
Está sempre conectado muito próximo com a família e a comunidade  e com um grande respeito mostrado ao chefe da família e de outros membros de autoridades em comum. Em muitos casos todos os membros de um clã têm relacionamento místico em especial a um totem (divinizado, orisa) em comum, com que o nome do clã está associado.
Há um sentimento marcado pelo sagrado, compreendido como o “tremendum et o fascinosum”(tremendo e fascinação), e é manifestada essa característica, nos ritos da iniciação que compreendem, entre outras coisas, como um retorno à época sagrada dos antepassados, nos heróis da cultura, nos fundadores e nos arquétipos.
O mundo  é conectado com o mundo pós morte, e vive sempre em  contato próximo com seu antepassados e outros espíritos. Em conseqüência, isso mostra que a tradição africana é caracterizada profundamente por um comportamento mágico-religioso.
A sociedade e a religião são centradas no homem e em seu bem-estar (bem estar, segurança, proteção.
A dignidade humana é respeitada altamente, e o homem tem um lugar privilegiado no universo; interpreta o cosmos nos termos da organização humana. O mundo, fonte eminente da vida, é dado ao homem o poder de reforçar para fazer-lhe mais vida.
O interesse do Deus parece ser baseado principalmente em suas prontidão e capacidade ajudar ao homem em seus interesses terrestres.
O CULTO DOS ANTEPASSADOS
Culto dos Ancestrais
Não há nenhum sistema uniforme da opinião e das práticas deste culto na África.Mas o fato, se encontra nas diferenças de detalhes mesmo no mesmo grupo étnico. Além disso, a veneração ancestral que será descrito aqui não é encontrado em cada comunidade tradicional africana. Não obstante o culto pertence à maioria dos povos. Adicionalmente, apesar das diferenças, há muitos elementos compartilhados em comum por muitas sociedades étnicas.
A veneração ancestral está ligada intimamente na maioria  com a África tradicional. Compreendido como o poder sagrado (força vital), entendido com um elemento central. Este ideal é um das motivações básicas do culto ancestral. Isso porque em muitas sociedades africanas o status ancestral é ligado intimamente com a fecundidade e procriação. Em algumas (mas de nenhuma maneira todas as) comunidades, uma pessoa sem prole não pode transformar-se um antepassado.
Há mesmo os casos onde se acredita que nomear um descendente pelo nome de seu antepassado é possível que o antepassado continue a viver em seu descendente. A opinião é difundida, que o antepassado continuará a sobreviver e nessa circunstância que não será esquecido, isto é, seus descendentes se comunicarão regularmente com ele e oferecer rituais.Bem por isso, o africano costuma  ter muitos filhos que o recordarão e se comunicarão ritualmente com ele.
Um antepassado, por sua parte dá grandes benefícios para seus parentes vivos tais como: a saúde, a vida longa, sorte, prosperidade e bons filhos.
Ninguém pode ser um antepassado de um indivíduo que não lhe seja relacionado ao familiar – sangüíneo. É por esta razão que os rituais para os mortos sem nenhuma referência particular sanguínea, são considerados geralmente como não pertencendo ao culto ancestral.
Embora haja casos onde o relacionamento ancestral não é fundado em laços da família (por exemplo: quando tal relacionamento de uma em sociedade comum - religiosa ou secreta), contudo tal relacionamento raramente - vai além dos limites tribais.
É óbvio que o africano manifesta uma forte da tendência dialética em sua atitude para seus antepassados, a saber: de medo, mas também com uma atração para com eles. Como pode ser visto na descrição acima há umas várias razões de tal atitude ambivalente. Entre tais razões, o sentido do sagrado dos antepassados deve também ser incluído.
Ninguém pode alcançar o status ancestral sem ter tido uma vida moral boa, de acordo com padrões morais africanos tradicionais. Para ser um antepassado é preciso ser considerado como um modelo ou um exemplar de conduta na comunidade, e como a fonte da tradição tribal e da sua estabilidade.
Texto Traduzido e Adaptado por Ifatolà  
Ifatola

11 comentários:

  1. IURY DA 9A MANHÃ DO CREUSA DO CARMO ROCHA N 22 eu achei o tema deus e a ecologia interessante porque fala um pouco sobre a liberdade do cristão em termo de obedece ou não os dez mandamentos

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  2. THAYNÁ
    EU GOSTEI,MAIS EU GOSTEI MAIS AINDA PORQUE NA AFRICA EXISTE O CULTO DOS ANTEPASSADOS COISA QUE AQUI NO BRASIL NÃO TEM E SE TIVESSE SERIA SUPER ESTRANHO...
    8B TARDE (CREUSA DO CARMO ROCHA)

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  3. Daniele 8ano A manha do creuza do carmo rocha . eu entendir que a tradiçao dos africanos e´totalmente diferente da tradiçao dos brasileiros que nos conhecemos hoje no brasil. 10 de novembro de 2010 15:05

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  4. Maria Daiane 8ano A manha n29 creuza do carno rocha eu gosto muito das tradiçoes africanas e gostei muito de conhecer essa tradiçao porque eles acredita muito na vida de seus ancestrais e que eles possam trazer beneficios. 10 de novembro de 2010 15:18.

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  5. Francisco Lucas 8ª ano A manhã n:15 Creuza do Carmo Rocha.
    O meu comentário é o seguinte: para a pessoa ter uma vida ancestral precisa ter uma boa vida e seguir os caminhos de Deus

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  6. OI PROFESSOR NOS ENTENDEMOS QUE A TEOLOGIA TRADICIONALCLASSIFICADATUDO NUMA HIERARQUIA IMPORTANCIA SENDOQUE A PARTE SUPERIORDELA ESTAMAIS PROXIMA DE DEUS E A INFERIOR MAIS DISTANTE JEANE RAFAELLY 16 6B T 6BT PALOMA THAIS 25,6BT DOM ANTONIO DE ALMEIDA LUSTOSA BEIJOS THAU!

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  7. oiiê professor adorei esse ocmentario tem muitas coisas muito enteressante adoro muito o senhor é tiumo lega e inteligente..;)
    Oiiê professor Adorei muito suas postagem
    é muito pmiortante fala sobre Deus Eu aprendo tiumas coisa sabendo dele (deus)
    Akii é A MENINAS DA 8B TARDE
    JULIANA CARDOSO N=19
    VITORIA MARIA
    JEANE VIANA LIMA N= 10

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  8. Gostei muito da sua abordagem sobre o assunto trata muito bem sobre o assunto.TRADIÇÃO DA ANCESTRALIDADE e muito legal como os africanos veem o assuntoADREIELNUNES8° A MANHA CCR N° 01

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  9. alex rodrigues 8ºA nº1 dom lustosa manha essa coisa de ansestrais e interesante porque fala um pouco da cultura africa cosas que não fasemos no BRASSIL porque seria muito estranho. Essa crensa e muito deles porque fala dos antepassodos de seus familhiares que vivel a muito tempo atras e querem conhecelos.

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  10. Eu achei muito legal e estranho o fato de eles terem um tipo de missa para os ancestrais deles,também acreditar que tem um poder vital entre o mundo e o universo

    Nome:Antonio Henrique Azevedo Carneiro
    Escola:Dom Lustosa
    Turma:8º B
    Turno:Tarde
    Nº:06

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  11. Nome:Ygor Lima Da Silva
    serie:8°B
    Turno:Tarde
    N°:32
    Escola:Dom Lustosa

    Eu gostei muito desse tema tambem porque conta um pouco da historia da religiao dos Africanos e isso ja é um bom tema para ser conhecido aqui no Brasil.Para que as Pessoas conheça melhor sobre a religiao africana.

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