Jonas Serafim
No pântano animado de todo o cosmo infinito se encontra o mundo humano em sua amplitude, outra imensidão guardando os segredos da vida que se forma em constante transformação, sendo em movimento, e nunca estático, que une todos os elementos da natureza, convergindo tudo para o todo da imensidade.
Os sentidos inconstantes questionam sempre sobre a verdade, algo que não cabe dentro de uma caixa dogmática, e que se alastra na infinidade do universo.
O nosso si mesmo já está situado no ilimitado universo, e se é assim que existimos e vivemos, com sentido e razão, não estamos no vácuo niilismo que não tem sentido.
Todo o movimento ou ato que acontece está unido numa conexão com o todo do universo, articulado aos sentidos e à nossa razão.
Estamos num espaço sem limites, num tempo de ser sempre sendo para a plenitude. Então não podemos afirmar o nada diante de tudo e do todo em sua imensidade. Daí sabermos a grandeza do quanto é bom o mundo em que vivemos. Assim é a bondade, não tem fronteiras. Somos essencialmente infinitos. E em nossa infinitude tudo se completa para a perfeição. Os defeitos, portanto, são consequências da ação humana.
Envolvido pelo imensurável céu, não precisamos fantasiar outros céus. Tudo está conectado na imensidade do universo, pelo átomo, pelo pensamento, vibrações, sentimentos e atitudes. A ação em favor da vida tem sua razão na luz que ilumina a escuridão originária da criação. Tudo muda de aparência e a morte não existe. Na imensidade benevolente universal tudo se renova para o bem.
Havendo uma infinitude matemática e quântica, é porque há um sentido infinito e pleno do ser.
A existência e a convivência são originárias da onipotência ativa e definitiva.
O princípio interno de toda matéria e de todo ser vem do espírito que movimenta a vida.
O sentido extrínseco advém da interioridade que anima o raciocínio, as palavras e as ações.
A existência, a vida e o movimento em todo o universo, acontecem pela razão intrínseca e infinita e tem efeito infinito em potência. Esta é a concepção da imensidade.
Considerando o espaço e a matéria com aptidões, confirma-se neste argumento a ação da vida com toda a imensidade. Nisto consiste o impulso das partes para o todo. Tudo é eterno na própria eternidade real sempre presente em que existe, vive e se movimenta em transformações sucessivas e sensíveis.
Tudo está em movimento na e para a imensidade. Estamos todos no mesmo espaço infinito porque tudo é um só na imensidade. Já estamos na eternidade e não podemos mais fugir desta realidade que encanta com mistérios e revelações. Dos elementos naturais podemos dizer com consistência que são tantos espalhados em todo o cosmo: outras terras distantes e outros sóis, envolvidos pela água e o ar, nas diferentes formas possíveis. Há uma diversidade em toda unidade do universo e tudo no todo forma o uno.
Não vivemos para nós mesmos. Vivemos em relação com todos e com o todo. O sol não brilha para si mesmo, nem a terra brilha só para si. Só percebemos a luminosidade pelo reflexo de outros corpos.
Convivemos no processo cosmogênico que entrelaça sentimento e razão. E a razão da vida se encontra no começo de sua formação que percorre uma duração rumo ao infinito.
Não viveríamos sem o equilíbrio entre o ar, a água, a terra e o fogo. Um elemento não existe sem o outro em toda a imensidade. Um corpo consiste na complexidade que une respiração, sangue, massa, energia e espírito. O todo parte da mesma origem e está para o mesmo fim infinito. Somos eternos, embora, mortais. Mas este é o processo natural do corpo corruptível para o corpo incorruptível. Como sementes, somos unidos ao útero originário da terra para a dimensão imensurável.
A beleza da estética do universo é completa com a vida, a paz e o amor. Aqui compreende toda a diversidade e une fé e ciência.
O centro e o meio de tudo, desde o átomo até ao organismo vivo e atuante, é o coração que sente, comunica e participa. O heliocentrismo não corresponde a toda imensidade; e em seu movimento, limita-se a Via-Láctea como uma matéria-prima inteligente. O princípio vital do movimento conserva-se no desejo e no impulso da gravidade universal de continuar o percurso para não enfraquecer a própria vitalidade e para a finalidade que exerce rumo à plenitude.
O universo tem a sua própria filosofia e ciência em toda sua imensidade. Não adianta querer enterrar o pé só no criacionismo ou só no evolucionismo. Isto é tolice e estupidez, porque, na verdade, toda a criação evolui.
Somos aprendizes sempre, e em busca constante na amplitude do pensamento, semelhante à perfeição do universo. Tudo está em volta do único e grandíssimo céu, porque o mundo é um só, vivo e supremo. Se lutarmos contra a natureza, mudamos o seu equilíbrio. Nada está fora de lugar, senão for movido por uma força contrária. Se o átomo é indivisível, em tese, o ato contrário à sua natureza o desequilibra e causa mudanças explosivas e desumanas. Não precisamos extrair o coração de um corpo vivo para compreender a natureza das partes e do todo. A própria natureza possibilita a compreensão pela percepção do ciclo da vida. Ao observarmos a vida e a morte, como realidades contrárias e naturais, pelas investigações lógicas que são possíveis fazer no corpo vivo, e no corpo morto, alcançamos o verdadeiro conhecimento que queremos sem alterar a natureza. Tudo o quer existe é composto pelo todo. Nada existe no vazio. Tudo tem sentido e uma direção que é refletido na ação humana, na perspectiva da unidade.
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Baseado na obra de Giordano Bruno: "Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos"
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VÍDEO SOBRE O UNIVERSO
http://youtu.be/0N0kFPekLo0
MÍSTICA QUÂNTICA
Jonas Serafim de Sousa
Somos átomos de
Deus.
Nada vem do nada. Tudo vem do algo.
O algo que me aparece
não é só porque existe simplesmente,
mas é porque tem uma essência
e um sentido significante e revelador
à vida real como um todo.
Vejamos! O silêncio. O que é o silêncio?
O silêncio não existe.
O que percebemos é sempre um segredo.
Só sentimos o verdadeiro silêncio
Nada vem do nada. Tudo vem do algo.
O algo que me aparece
não é só porque existe simplesmente,
mas é porque tem uma essência
e um sentido significante e revelador
à vida real como um todo.
Vejamos! O silêncio. O que é o silêncio?
O silêncio não existe.
O que percebemos é sempre um segredo.
Só sentimos o verdadeiro silêncio
por uma atitude de perfeita contemplação.
Nisso está o mistério.
Apesar de tudo, a natureza oferece a quietude.
Diante da quietude das religiões
há uma inquietude da verdade
Deus não é uma ortodoxia,
não está velado em nenhuma doutrina.
Fora da doutrina está o Sagrado.
Na metáfora humana se compreende
a metafísica divina
Nisso está o mistério.
Apesar de tudo, a natureza oferece a quietude.
Diante da quietude das religiões
há uma inquietude da verdade
Deus não é uma ortodoxia,
não está velado em nenhuma doutrina.
Fora da doutrina está o Sagrado.
Na metáfora humana se compreende
a metafísica divina
e o ponto de ruptura do sujeito
que abre caminho no tempo e na espiritualidade.
No amálgama da energia com a matéria
se compreende o nó de relações entre as coisas.
Entre fé e razão tudo está relacionado com tudo.
Tudo coexiste.
Entre o simples e o complexo,
o fenômeno do Espírito Sagrado.
No princípio de tudo, entre os átomos e o vazio,
o infinito aponta como possibilidade consciente.
Somos mistérios no tempo e no espaço.
Existem realidades do não-real
no pensamento que vive recriando o mundo.
O mundo fora de nós converge
com o imensurável universo interior de cada um.
Ninguém toca nada
apenas nos aproximamos
e é assim que afetamos a realidade de todos.
Somos átomos microscópicos de Deus.
E Deus é amplo como um grão de mostarda.
Somos o mundo. Não somos separados.
Estamos interligados e integrados.
Construímos e destruímos o nosso mundo.
Pensamentos neuróticos deformam as emoções
com substâncias negativas contrárias à espiritualidade.
Somos emoções. Somos amor.
A aparência física nos prende à definições
que nos cegam com superficialidades.
Somos além do que pensamos
e estamos interligados no Universo
como matéria, consciência e espírito.
Reflita!
Nossa natureza consciente
é um processo real
e um mistério em evolução.
Reconhecemos a realidade definitiva
pela consciência e não só pela visão.
O que fazemos além disso, é a realização de ser.
Desconstruímos a realidade do nosso pensamento
em um mundo subatômico ou quântico.
Há uma existência potencial em toda realidade material,
com possibilidades infinitas que podemos alcançar.
Não tocamos em nada, e tudo está se tocando.
Tudo é sentido atomicamente.
Observamos e percebemos pelos sentidos.
Assim somos e nos projetamos, com causa e efeito,
que abre caminho no tempo e na espiritualidade.
No amálgama da energia com a matéria
se compreende o nó de relações entre as coisas.
Entre fé e razão tudo está relacionado com tudo.
Tudo coexiste.
Entre o simples e o complexo,
o fenômeno do Espírito Sagrado.
No princípio de tudo, entre os átomos e o vazio,
o infinito aponta como possibilidade consciente.
Somos mistérios no tempo e no espaço.
Existem realidades do não-real
no pensamento que vive recriando o mundo.
O mundo fora de nós converge
com o imensurável universo interior de cada um.
Ninguém toca nada
apenas nos aproximamos
e é assim que afetamos a realidade de todos.
Somos átomos microscópicos de Deus.
E Deus é amplo como um grão de mostarda.
Somos o mundo. Não somos separados.
Estamos interligados e integrados.
Construímos e destruímos o nosso mundo.
Pensamentos neuróticos deformam as emoções
com substâncias negativas contrárias à espiritualidade.
Somos emoções. Somos amor.
A aparência física nos prende à definições
que nos cegam com superficialidades.
Somos além do que pensamos
e estamos interligados no Universo
como matéria, consciência e espírito.
Reflita!
Nossa natureza consciente
é um processo real
e um mistério em evolução.
Reconhecemos a realidade definitiva
pela consciência e não só pela visão.
O que fazemos além disso, é a realização de ser.
Desconstruímos a realidade do nosso pensamento
em um mundo subatômico ou quântico.
Há uma existência potencial em toda realidade material,
com possibilidades infinitas que podemos alcançar.
Não tocamos em nada, e tudo está se tocando.
Tudo é sentido atomicamente.
Observamos e percebemos pelos sentidos.
Assim somos e nos projetamos, com causa e efeito,
como uma onda em evolução conectando com tudo.
O desejo e a intenção no pensamento
pode elevar ou baixar o nível
da realidade em que se vive.
É só acreditar que pode.
Concentre-se!
Substância e tempo são o que somos. Somos um.
O mundo interior é maior do que todo o Universo exterior.
Estamos dentro de Deus. Somos divinos
O desejo e a intenção no pensamento
pode elevar ou baixar o nível
da realidade em que se vive.
É só acreditar que pode.
Concentre-se!
Substância e tempo são o que somos. Somos um.
O mundo interior é maior do que todo o Universo exterior.
Estamos dentro de Deus. Somos divinos
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