Parapsicologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parapsicologia
http://youtu.be/rDDZhwU8Ii8 (vídeo)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranormal
quarta-feira, 16 de julho de 2014
RELIGIOSIDADE POPULAR DO CANDOMBLÉ E DA UMBANDA
Religiosidade popular brasileira colonial: um retrato sincrético
http://www.periodicos.ufes.br/agora/article/viewFile/1918/1430
As nações da religiosidade do Candomblé
http://ekodide.blogspot.com.br/2008/06/estas-informaes-so-necessrias-para.htmlQUEM TEM FÉ VAI A PÉ (Vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=GLr2wNWvWHY
sábado, 12 de julho de 2014
LÍDRES E PRINCÍPIOS RELIGIOSOS
Líderes Religiosos e suas Funções
Cristianismo:
Os líderes religiosos do cristianismo são os "padres" (para os católicos), para os protestantes, é o "pastor", a diferença é que os padres são líderes que não podem se casar, pois segundo Deus, o padre tem que se preocupar com a família religiosa e não com a tradicional devido a ocupação de seu tempo, e os pastores podem se casar pois, segundo os protestantes, o homem deve se multiplicar. Esses líderes religiosos tem como função, ensinar o cristianismo, celebrar datas, e fazer missas a serviço da comunidade cristã para falar dos ensinamentos de Jesus.
Judaísmo:
Os líderes religiosos do Judaísmo são os Rabinos, eles são professores judaicos, responsáveis por passar os ensinamentos da Torá (parte mais importante da Bíblia judaica) para os Judeus e Judias. Novamente, os Rabinos podem se casar e ter filhos pois dentro dos mandamentos da Torá, um fala que o homem deve crescer (se casar) e se multiplicar (ter filhos), devido à isso os Rabinos se casam pois se não o fizessem estariam desobedecendo um mandamento de Deus. Vale ressaltar que Rabinos só podem ser homens.
Islamismo:
Os líderes religiosos do Islamismo são os Profetas, eles são responsáveis por ensinar os muçulmanos os ensinamentos de Alá ( Deus em árabe ). Eles lêem o Alcorão (livro sagrado do Islamismo) para seus "alunos" muçulmanos.
Hinduísmo:
Os líderes religiosos do Hinduísmo são os "Gurus", eles também são professores, só que Hindus, que ensinam por cânticos e poemas da religião, ele ensina o Hinduísmo às pessoas de sua comunidade. Vale ressaltar que na novela "Caminho das Índias", o homem que está vestido de laranja e possui pinturas no rosto é um Guru.
Budismo:
Os líderes religiosos do Budismo são os Monges, eles são inicialmente jovens, após a cerimônia de conversão á Monge, onde raspam a cabeça, eles são tratados com muito respeito até em sua casa, ser Monge ajuda a alcançar o Nirvana, que é o objetivo de cada budista, o Nirvana é o estágio em que a reencarnação acaba, é o Transcedente do budismo. No Tibete, os Monges só podem ser Monges por alguns meses, o que não acontece em outros países budistas, onde o tempo é indeterminado (à sua decisão). Os Monges passam os ensinamentos de Sidarta Gautama (escrito em português), que é o primeiro Buda (buda significa O Iluminado, ou seja, qualquer um que chegue ao Nirvana é um Buda).
CANDOMBLÉ - Princípios
Os cultos trazidos da África são caracterizados pelo monoteísmo por acreditar na existência de um ser supremo, pelos Nagôs chamado de Olorum, que significa Senhor ou Dono do Céu. Ele também é chamado de Olodumaré, o senhor do destino eterno, de Oduduá, ser que existe por si mesmo representando a Terra, de Obatalá, rei ou ser imortal, entre outros. Como em outras religiões monoteístas esta suprema divindade não tem altares, nem culto organizado e também não pode ser representado materialmente.
Olorum criou o céu e a terra, mas depois não voltou a intervir nas coisas da Criação. No lugar, ele entregou o "saco da criação" a seu filho, Oxalá, para que criasse a humanidade. Porém, Oxalá partiu sem realizar as devidas oferendas aÊxu, o intermediário ou mensageiro entres os orixás e os homens. Em represália, Êxu fez Oxalá ficar com calor e sede. Quando este encontrou uma palmeira da qual jorrava vinho de palma, ele bebeu com abundância e caiu no sono embriagado. Então, Olorum tomou o saco da criação de Oxalá e acabou criando o mundo. Para Oxalá só restava a criação da raça humana. Ele moldou pequenos bonecos no barro e os cozinhou e então Olorum os insuflou a vida. Portanto, em relação a Oxalá, que como filho do deus supremo é identificado com Jesus Cristo do Cristianismo, as demais divindades ocupam posições inferiores, como se fossem delegados ou ministros do deus supremo, e são conhecidos como os Orixás (em Nagô), ou Voduns (em Jêje).
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA UMBANDA
Muitos ignoram certas verdades sobre a Umbanda e a julgam apressadamente, sem conhecer seus ideais, gerando todas as dificuldades e o preconceito que ela vem enfrentando, isso por culpa de alguns dirigentes de terreiros que por também, muitas das vezes, não conhecerem estas verdades, manipulam e enganam seus seguidores e a si mesmos, julgando estarem praticando a Umbanda quando na realidade são meros instrumentos de "entidades" ou espíritos que não tem o mínimo de conhecimento das questões espirituais. Quando também não se deixam levar por sua vaidade pessoal e na maioria das vezes são mal informados sobre a origem e a verdadeira natureza da Umbanda, o que os leva a confundi-la com os Cultos de Nação ou com o Espiritismo.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:
· A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
· O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
· O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
· A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
· Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
· Tem como fundamento básico de seus rituais: o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
· A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
· A crença na imortalidade da alma;
· A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;
Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.
Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião
.
.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA UMBANDA.
Se pararmos para fazer uma reflexão sobre a Umbanda, iremos
constatar que se trata realmente de uma religião séria,
vivificadora e completa, esses são motivos suficientes para viver,
amar e respeitar a Umbanda com intensidade. Não precisamos
quebrar a cabeça para chegar a essa conclusão, precisamos apenas
buscar em nossos "arquivos de memória e de sentimento" os
momentos vividos por nós no ritual de Umbanda. Eu tenho feito
muito isso ultimamente, e sinceramente as sensações proporcionadas
são maravilhosas e ao mesmo tempo indescritíveis, somente quem se
despe de qualquer tipo de preconceito, abre o coração e a mente para
VIVER a Umbanda, entende o que estou tentando expressar. E se ainda,
ser "tocado" pela espiritualidade não bastar, mesmo após tantas e tantas
evidências, use a razão, através do conhecimento, da ponderação e do
raciocínio, quem sabe assim, você consiga se entregar e viver a Umbanda
em sua intensidade. Para dar uma ajuda nesta busca da razão, descrevo
abaixo alguns dos PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA UMBANDA, religião
tipicamente brasileira, gerada e plasmada num país de contexto
cultural diversificado.
- Crença em um só Deus: reverenciado, louvado e cultuado como
Divino Criador. Também denominado pelos Pretos Velhos como
Zambi (termo bantu) ou Olorun (termo yorubá);
- Prática da Caridade: "Umbanda é a manifestação do espírito
para a Caridade", com essa afirmação o Caboclo das Sete Encruzilhadas
definiu a Umbanda em novembro de 1908.
- Origem comum de todos os seres: homens, animais e até mesmo as
plantas tem a mesma origem, ou seja, somos emanação do mesmo
Criador.
Devemos sempre respeitar e preservar a natureza que nos cerca,
sem abusar na extração e manipulação da energia vital dos elementos
naturais que utilizamos nas oferendas, banhos e consagrações rituais.
- Imortalidade do espírito: todos nós encarnados somos dotados de um
espírito que sobrevive à morte do corpo físico, pois nossa verdadeira
natureza é espiritual, e nossa vivência na Terra é apenas uma
experiência temporária.
- Reencarnação: através de vidas sucessivas, existe a possibilidade
de o espírito experimentar diferentes formas de desenvolvimento de
suas potencialidades, até atingir um estágio de pleno domínio de seus
recursos. É muito difícil conceber que tudo se cumpre e acaba em uma
única existência. Uma das maiores provas é a presença do Caboclo
e do Preto Velho incorporado no médium, mesmo com o possível
término do seu ciclo encarnatório, eles continuam buscando a
evolução do espírito, através da caridade praticada na Umbanda.
- Esquecimento de vidas passadas: bloqueio psicológico que nos
impede de trazer à tona experiências de dor, sofrimento e impulsos
inferiores. Isto inclusive é um grande bem, pois evita a fixação no
passado e permite que concentremos nossa atenção nas necessidades
de nossa vida atual.
- Lei do Karma: mais conhecida como Lei de Ação e Reação. Todos
os atos que praticamos provocam reações que se manifestam sobre
nós próprios, num efeito de retorno. É por isso, que devemos pensar
bem antes de fazer qualquer pedido a uma entidade, antes de fazer
uma simpatia, ou até mesmo antes de falar, pensar, agir e julgar
os outros.
- Livre arbítrio: temos o direito de escolher livremente de que forma
pretendemos utilizar nossas capacidades e nosso recursos. Somos livres
ilimitadamente, mas isso, implica em assumirmos a responsabilidade
por todos os atos praticados.
- Lei do Amor: trata-se de um conceito moral, e de uma lei da própria
natureza, onde diferentes formas de energia tendem a atrair-se
mutuamente e completar-se.
- Mediunidade: na condição de encarnado o homem tem a possibilidade
de comunicar-se com entidades situadas em outros planos de vida e
de manipular energias espirituais. Todos nós temos essa capacidade,
alguns em maior e outros em menor grau. Assim somos denominados
Médiuns.
-Função do Médium: As pessoas que possuem alguma capacidade
mediúnica mais desenvolvida têm duas importantes tarefas a cumprir:
difundir o conhecimento da realidade do mundo espiritual (Evangelizar)
e auxiliar desinteressadamente o próximo, avaliando-lhe o sofrimento
e ajudando-o a encontrar o equilíbrio físico, psicológico e moral através
da compreensão da Lei do Amor.
- Afinidades vibratórias: nossa mente produz ondas vibratórias que
têm uma frequência definida e atraem ondas mentais de encarnados
e desencarnados que funcionam a uma frequência semelhante. Essa
atração entre vibrações semelhantes é chamada de Afinidade vibratória.
- Planos Espirituais: o mundo espiritual não é um só, há nele uma infinidade
de planos vibratórios diferentes, para os quais são atraídos os espíritos de
acordo com a Lei de Afinidades Vibratórias. Expressões do tipo Astral
Superior, baixo astral, Aruanda, Umbral, Nosso Lar, dentre outras
servem para designar essa diversidade de planos que correspondem
a níveis diversos de evolução.
- Organização do mundo espiritual: assim como em nossa sociedade
"terrena", os espíritos se organizam em função do nível de evolução
das tarefas que desenvolvem e de suas afinidades vibratórias. - Aliás,
tudo o que temos aqui em matéria de organização, administração,
etc é um reflexo do mundo espiritual. - Os espíritos, tal como nós,
não estão soltos no tempo e no espaço; tem funções definidas,
trabalham em equipe e atuam dentro de uma hierarquia.
Expressões como Linha de Ogum, Falange de Pretos Velhos, etc,
servem para facilitar a compreensão da função dessas
organizações espirituais.
- Multiplicidade dos mundos habitados: a afirmação de Cristo "..
há muitas moradas na casa de meu Pai..." reflete que a vida
inteligente não se restringe apenas ao nosso planeta ou às
formas humanas que conhecemos.
Além desses, temos tantos outros princípios, tais como:
Influência dos espíritos sobre as pessoas, crença nos elementais,
comportamento moral do médium, crença nos Orixás,
Fenômenos mediúnicos, enfim, poderemos futuramente
continuar esse assunto. No momento o que é mais importante
é você assimilar e viver o TUDO DE BOM que a UMBANDA tem
e nos oferece, mas muitas vezes, até por desconhecimento
não conseguimos sentir e viver.
Palavras do Caboclo Mirim: "Umbanda é coisa séria, pra gente séria".
Saravá Umbanda!
Congresso Nacional de Umbanda
“Carta Magna de Umbanda”
http://www.congressonacionaldeumbanda.com.br/site/
CATIBÓ
ARUANDA
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
DOUTRINA ESPÍRITA
Existência de Deus
Imortalidade da alma
Pluralidade das existências
Pluralidade dos mundos habitados
Comunicabilidade dos espíritos
1. Existência de Deus
Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o criador, causa de todas as coisas.
Deus é a suprema perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação
lhe possa atribuir, e muito mais.
Deus é a suprema perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação
lhe possa atribuir, e muito mais.
2. Imortalidade da Alma
Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade,
espíritos, filhos de Deus. O espírito é o princípio inteligente do universo,
criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente
pelos seus próprios esforços.
espíritos, filhos de Deus. O espírito é o princípio inteligente do universo,
criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente
pelos seus próprios esforços.
Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir,
depois da morte física.
depois da morte física.
Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito
encarnado. Quando nasce para este mundo, dizemos que reencarnou; quando
morre, que desencarnou. Desencarnado, volta ao plano espiritual ou espiritualidade,
de onde veio ao nascer.
encarnado. Quando nasce para este mundo, dizemos que reencarnou; quando
morre, que desencarnou. Desencarnado, volta ao plano espiritual ou espiritualidade,
de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente,
estão na espiritualidade.
estão na espiritualidade.
3. Pluralidade das Existências
Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre
o bem e o mal. Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar,
aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola,
passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa evolução
requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e
desencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimentos,
através das múltiplas experiências de vida.
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre
o bem e o mal. Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar,
aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola,
passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa evolução
requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e
desencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimentos,
através das múltiplas experiências de vida.
A reencarnação, portanto, permite ao espírito viver inúmeras existências no
mundo, adquirindo novas experiências, para se tornar melhor, não só
intelectualmente, mas, sobretudo, moralmente, aproximando-se cada vez
mais do que estabelecem as Leis de Deus.
mundo, adquirindo novas experiências, para se tornar melhor, não só
intelectualmente, mas, sobretudo, moralmente, aproximando-se cada vez
mais do que estabelecem as Leis de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais
vezes - o espírito que não aproveita bem sua existência na Terra, pode
permanecer estacionário pelo tempo necessário, conhecendo maiores
sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução, até que desperte para a
necessidade de caminhar em direção ao progresso.
vezes - o espírito que não aproveita bem sua existência na Terra, pode
permanecer estacionário pelo tempo necessário, conhecendo maiores
sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução, até que desperte para a
necessidade de caminhar em direção ao progresso.
Não podemos precisar quantas encarnações já tivemos e quantas teremos pela frente.
Sabemos, no entanto, que, como espíritos em evolução constante, reencarnaremos
quantas vezes sejam necessárias, até alcançarmos o desenvolvimento moral
exigido para nos tornamos espíritos puros.
Sabemos, no entanto, que, como espíritos em evolução constante, reencarnaremos
quantas vezes sejam necessárias, até alcançarmos o desenvolvimento moral
exigido para nos tornamos espíritos puros.
Esquecimento do passado: não nos lembramos das vidas passadas e aí está
também a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que praticamos ou
dos sofrimentos pelos quais passamos, dos inimigos que nos prejudicaram
ou daqueles a quem prejudicamos, teríamos infinitas dificuldades para viver
em plenitude a vida atual. Ocorre que, frequentemente, os inimigos do passado,
hoje são trazidos ao nosso convívio próximo, na condição de filhos, irmãos,
pais, amigos, nos oferecendo a oportunidade do resgate, da reconciliação,
do amparo mútuo: esta é uma das razões da reencarnação.
também a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que praticamos ou
dos sofrimentos pelos quais passamos, dos inimigos que nos prejudicaram
ou daqueles a quem prejudicamos, teríamos infinitas dificuldades para viver
em plenitude a vida atual. Ocorre que, frequentemente, os inimigos do passado,
hoje são trazidos ao nosso convívio próximo, na condição de filhos, irmãos,
pais, amigos, nos oferecendo a oportunidade do resgate, da reconciliação,
do amparo mútuo: esta é uma das razões da reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém,
sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo
amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados
em existências anteriores.
sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo
amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados
em existências anteriores.
A reencarnação, dessa forma, é uma oportunidade de reparação, como é
também oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros,
apressando a própria evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos
um "plano de vida", compromissos assumidos durante a espiritualidade,
perante nós mesmos e nossos mentores espirituais, e que dizem respeito
à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de
nossas condições espirituais, poderemos ter participado ou não dessas
escolhas, optando por provas, sofrimentos, dificuldades ou facilidades,
que propiciarão meios para nosso desenvolvimento espiritual.
também oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros,
apressando a própria evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos
um "plano de vida", compromissos assumidos durante a espiritualidade,
perante nós mesmos e nossos mentores espirituais, e que dizem respeito
à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de
nossas condições espirituais, poderemos ter participado ou não dessas
escolhas, optando por provas, sofrimentos, dificuldades ou facilidades,
que propiciarão meios para nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina,
explica-nos porque existe tanta desigualdade no destino das criaturas na Terra.
explica-nos porque existe tanta desigualdade no destino das criaturas na Terra.
Pelos mecanismos da reencarnação, verificamos que Deus não premia ou castiga.
Pela misericórdia divina, somos nós os articuladores do próprio destino,
por vezes necessitando de sofrimentos que nos instigam à melhora e
crescimento, pela lei da "ação e reação".
Pela misericórdia divina, somos nós os articuladores do próprio destino,
por vezes necessitando de sofrimentos que nos instigam à melhora e
crescimento, pela lei da "ação e reação".
4. Pluralidade dos Mundos Habitados
Nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores
e mundos inferiores ao nosso. Quando evoluirmos, poderemos renascer num
planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa do Pai há muitas
moradas", já dizia Jesus.
e mundos inferiores ao nosso. Quando evoluirmos, poderemos renascer num
planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa do Pai há muitas
moradas", já dizia Jesus.
A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama
lamentável em que se encontra a humanidade. Contudo, ela está sujeita
a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se
decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
lamentável em que se encontra a humanidade. Contudo, ela está sujeita
a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se
decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
"Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses
seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja
no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que
não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de Ele ter
dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.
Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição
física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do
privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de
milhões de mundos semelhantes." (O Livro dos Espíritos, questão 55)
seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja
no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que
não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de Ele ter
dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.
Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição
física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do
privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de
milhões de mundos semelhantes." (O Livro dos Espíritos, questão 55)
5. Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram
quando vivos; bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou
preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.
quando vivos; bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou
preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.
Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm
as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos
estão junto de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda unidos,
e pela similaridade de sentimentos com as quais nos afinamos.
Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa,
mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
estão junto de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda unidos,
e pela similaridade de sentimentos com as quais nos afinamos.
Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa,
mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao
pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria.
Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais:
essas pessoas são chamadas médiuns.
pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria.
Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais:
essas pessoas são chamadas médiuns.
Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e quiser.
Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade
do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), etc...
Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa
ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não
sermos vítimas de espíritos enganadores. A comunicação depende da
conduta moral do médium. Se for uma pessoa idônea, de bons princípios
morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.
Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade
do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), etc...
Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa
ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não
sermos vítimas de espíritos enganadores. A comunicação depende da
conduta moral do médium. Se for uma pessoa idônea, de bons princípios
morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.
É preciso ficar alerta contras as mistificações e contra os falsos médiuns,
que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se
esclareça a respeito do Espiritismo.
que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se
esclareça a respeito do Espiritismo.
Fonte:
- "Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita", livreto elaborado pelo CE
"Caminho de Damasco" - Revue Spirite - dez/1868
"Caminho de Damasco" - Revue Spirite - dez/1868
- Livro dos Espíritos Allan Kardec
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